O ex-candidato a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), voltou a defender a umidade da esquerda nas eleições presidenciais em 2022 e disse que no momento não vai se apresentar como candidato.
“O momento é muito grave para priorizar debates sobre protagonismos. Eu poderia me lançar candidato agora. Estou indo bem nas pesquisas, tem muita gente do meu partido que quer isso. Mas isso não contribuiria para o debate do momento que o Brasil está vivendo. Se a oposição chega com quatro, cinco candidatos, corre o risco de não ir para o segundo turno. Eu vou trabalhar para que a gente tenha unidade”, disse na Band.
Boulos também defendeu uma reforma política que seja capaz de amenizar a corrupção nos governos, seja de esquerda ou direita.
“Associar a corrupção a um governo é não ver o Brasil atual. A corrupção está incrustada no Estado brasileiro e o caminho é uma reforma política. A reforma política exige uma série de medidas. O principal problema está na forma de financiamento de campanha. A empresa financia a campanha e depois que o cara é eleito, vai lá cobrar favor”
Já sobre a pandemia, o psolista não poupou críticas ao presidente Jair Bolsonaro que vem fazendo uma condição desastrosa e negacionistas do problema.
“A culpa da pandemia não é do Bolsonaro. Mas quando você tem um presidente da república que deveria dar exemplo e ele fala que é uma gripezinha. Esses dias, em um pronunciamento, ele falou que a máscara faz mal para crianças. Olha o nível de desinformação que ele propaga. Ele usa dinheiro público para fazer estoque de remédios que não são comprovados, em vez de comprar vacina”
Assista a entrevista completa!