Por Tezeu Bezerra
A grande disputa e o desespero na Petrobrás não tem nada a ver com a Record e os supostos 100 milhões. A disputa é militares X Paulo Guedes (mercado financeiro). Nós temos acompanhado de perto essa disputa. Paulo Guedes é despresivelmente sem compromisso com o povo, defensor de uma agenda liberal ao extremo. No entanto, como Bolsonaro está perdendo apoio popular devido a não renovação do auxílio emergencial e os sucessivos aumentos de preços dos combustíveis, tem tentado se mostrar sensível perante os caminhoneiros.
Do outro lado hoje nós temos uma “grande mamata” (termo usado pela direita para classificar o serviço público) em todas as estatais e no estado brasileiro, com generais, almirantes e brigadeiros colocados em conselhos, diretorias e gerências para ganharem altas remunerações — e com bônus que eles mesmos criaram nos últimos tempos.
Na própria Petrobrás, desde a saída da Dilma, o pessoal que iria acabar com a “mamata do PT” criou um bônus anual, para seus diretores e presidente, que chega a valores milionários. E, detalhe, colocando várias pessoas que não são de carreira e sem experiência para cargos de alta gestão dentro da empresa.
Os militares estão tentando ganhar mais espaço, porém o mercado, que fala pela boca da grande mídia, ficou morrendo de medo de que, com a saída do Castelo Branco, suspendessem as privatizações que estão acontecendo nas refinarias e plataformas da empresa e acabassem como o PPI, que aumenta os combustíveis de acordo com a variação internacional do dólar e do petróleo.
O enlouquecimento da mídia e do mercado foi o medo do fim do PPI e das privatizações. Ninguém debate o principal: “A quem a Petrobras deve servir?”. Ao povo brasileiro ou ao mercado financeiro? Ela produz, refina e distribui no Brasil, para que ter paridade internacional se produzindo em real? A quem interessa a venda das refinarias, já que isso é o que possibilita o Brasil não ter PPI?
Neste cenário, cabe a nós, petroleiros e petroleiras, lutar. E é o que faremos!
A grande disputa e o desespero na Petrobrás não tem nada a ver com a Record e os supostos 100 milhões. A disputa é militares X Paulo Guedes (mercado financeiro). Nós temos acompanhado de perto essa disputa. Paulo Guedes é despresivelmente sem compromisso com o povo, defensor de uma agenda liberal ao extremo. No entanto, como Bolsonaro está perdendo apoio popular devido a não renovação do auxílio emergencial e os sucessivos aumentos de preços dos combustíveis, tem tentado se mostrar sensível perante os caminhoneiros.
Do outro lado hoje nós temos uma “grande mamata” (termo usado pela direita para classificar o serviço público) em todas as estatais e no estado brasileiro, com generais, almirantes e brigadeiros colocados em conselhos, diretorias e gerências para ganharem altas remunerações — e com bônus que eles mesmos criaram nos últimos tempos.
Na própria Petrobrás, desde a saída da Dilma, o pessoal que iria acabar com a “mamata do PT” criou um bônus anual, para seus diretores e presidente, que chega a valores milionários. E, detalhe, colocando várias pessoas que não são de carreira e sem experiência para cargos de alta gestão dentro da empresa.
Os militares estão tentando ganhar mais espaço, porém o mercado, que fala pela boca da grande mídia, ficou morrendo de medo de que, com a saída do Castelo Branco, suspendessem as privatizações que estão acontecendo nas refinarias e plataformas da empresa e acabassem como o PPI, que aumenta os combustíveis de acordo com a variação internacional do dólar e do petróleo.
O enlouquecimento da mídia e do mercado foi o medo do fim do PPI e das privatizações. Ninguém debate o principal: “A quem a Petrobras deve servir?”. Ao povo brasileiro ou ao mercado financeiro? Ela produz, refina e distribui no Brasil, para que ter paridade internacional se produzindo em real? A quem interessa a venda das refinarias, já que isso é o que possibilita o Brasil não ter PPI?
Neste cenário, cabe a nós, petroleiros e petroleiras, lutar. E é o que faremos!
Tezeu Bezerra é Coordenador geral do Sindipetro-NF