Por Gabriel Barbosa
Dados divulgados pelo consórcio de imprensa em parceria com as secretarias estaduais de Saúde mostram que o Brasil registrou 254.222 mil mortes por Covid-19. E com o aumento exponencial de internações nos estados a tendência é que em março o Brasil chegue a marca de 300 mil óbitos.
É uma tragédia anunciada e enquanto isso, o presidente da República continua atacando os governadores que estão fazendo o possível para evitar cenas como de Manaus onde faltou oxigênio para os pacientes infectados com o novo coronavírus.
Já na economia, toda vez que fico sabendo de uma empresa que fechou as portas em meio a esse caos lembro que em meados de agosto a Pfizer mandou ofícios ao governo Bolsonaro para negociar a vacina e foram simplesmente ignorados.
Sabemos que a quebradeira é geral, mas o cenário poderia ser diferente se uma fração considerável da população já estivesse sido vacinada através de um Plano Nacional de Imunização.
Essa atitude de Bolsonaro custou caro aos empresários, comerciantes e aos trabalhadores que vão se tornar estatística do brutal desemprego.
Também é importante ressaltar que nessa altura do campeonato não vai adiantar uma parte da sociedade pressionar os governadores para flexibilizar as medidas contra a pandemia, a economia só vai ser retomada com a vacinação em massa.
Como não temos liderança nacional para enfrentar essa doença, deixo aqui o meu registro de apoio a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de autorizar a compra e distribuição por estados e municípios.
Pelo menos nesse caso, a velha frase de Rui Barbosa – O Judiciário é o poder que mais tem faltado à República – não faz jus.
Paulo
28/02/2021 - 19h14
Bolsonaro já deveria ter sido impichado há muito tempo. Malfeitos e maus exemplos não faltam. Mas, enquanto ele não privatizar Eletrobrás, BB, CEF e Petrobrás a elite econômica deixa ele lá. É o maior desrespeito à população brasileira de todos os tempos ver esse cretino lá no Planalto em plena pandemia, incólume e faceiro…