O líder do PSOL e ex-candidato a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos, afirmou nesta sexta-feira, 26, que a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal contra ele por suposta invasão ao triplex do Guarujá é uma farsa e diz que a justiça está sendo usada para fins políticos.
Através da juíza Lisa Taubemblatt, da 6ª Vara Federal de Santos (SP), a justiça recebeu a denúncia do Ministério Público Federal (MPF).
De acordo com ela, a denúncia contra Boulos “veio acompanhada de peças informativas que demonstram a existência de justa causa para a persecução penal”.
Além do líder psolista, também se tornaram réus Anderson Dalecio e Andreia Barbosa da Silva, líderes do MTST.
Para justificar a denúncia, o MPF alega que os três tinham o intuito de “destruir ou danificar coisa própria, que se acha em poder de terceiro por determinação judicial ou convenção”, crime previsto no artigo 346 do Código Penal.
O ato aconteceu em abril de 2018, após a prisão do ex-presidente Lula. Apesar da denúncia, Boulos não estava presente no dia do acontecimento.
Em nota, os advogados do psolista afirmaram que não houve crime e que o caso será revisto.
“Há certeza de que Boulos não praticou nenhum crime e também convicção da inocência dos militantes do MTST, já expressa na recusa, por reiteradas vezes, de ofertas de acordo do Ministério Público e no pedido de julgamento antecipado do caso —que não foi atendido”