O presidente Jair Bolsonaro criticou nesta segunda, 22, o grupo de acionistas minoritários da Petrobras que estão insatisfeitos com a nomeação do general Silva e Luna para a presidência da estatal. O militar deve substituir Roberto Castello Branco, indicado por Paulo Guedes em 2019.
“O petróleo é nosso? Ou é de um pequeno grupo no Brasil?”, questionou aos apoiadores na frente do Palácio do Planalto.
Bolsonaro também falou sobre a postura dos acionistas em relação a atual política da Petrobras.
“É sinal que alguns do mercado financeiro estão muito felizes com a política que só tem um viés na Petrobras, atender os interesses de alguns grupos do Brasil. A Petrobras, em um estado de calamidade, de acordo com o artigo 65 da Lei de Responsabilidade Fiscal, tem que olhar para outros objetivos também”
A guerra do mercado com Bolsonaro iniciou após Castello Branco anunciar o quarto aumento seguido nos preços da gasolina e óleo diesel em 2021.
Wagner de Castro Homem
25/02/2021 - 16h28
A pior bobagem que fizeram foi abrir o capital da Cia na Bolsa de NY. Petrobras deveria ser 100 % estatal e ter como principal objetivo o desenvolvimento do país, colocar a industria do petroleo trabalhando a favor do país e não objetivar lucro maximo aos acionistas. Aliás, quem compra ações de uma estatal deve ou deveria saber que o lucro maximo não é o objetivo primário da empresa. Estão destruindo a Petrobrás, reduzindo-a de tamanho, vendendo ativos importantes e concentrando as atividades da Cia na exploração e venda de óleo. Comprometem a geração de caixa futuro da Cia. Todas as outras petroliferas que possuem grandes reservas são estatais e verticalizadas, ou seja atuam em exploração, produção, refino e distribuição. Falar em competição nessa area só demonstra desconhecimento ou má fé.
Castilho
25/02/2021 - 22h42
A maior bobagem q alguem pode acreditar é achar q uma empresa ou um governo ou um (ou alguns poucos, que seja) “protagonistas” são capazes de fazer um pais se desenvolver. Um país só se desenvolve quando seus habitantes se desenvolvem. E isso pressupõem focar no indivíduo, no dinheiro no bolso de seus cidadãos, e não em empresas ou coisas estatais ou instrumentos milagrosos que “desenvolvam” o país.
Marcos
22/02/2021 - 21h32
Empresa pública de verdade é empresa com capital aberto na bolsa. A CEF por exemplo é estatal, não pública. E a Petrobras é economia mista.
Isto posto, quando uma empresa é verdadeiramente pública, como é a Weg, o Itaú, ou a Ambev, QUALQUER UM pode a ela se associar e se beneficiar de seus lucros, via distribuição de dividendos.
A melhor coisa que se poderia fazer com a Petrobras seria privatizá-la por completo de uma vez por todas e propiciar que concorrência entre para disputar esse mercado. Se houver espaço para barateamento de preços, a concorrência, livre e sem picaretagens estatais, faz isso!
Camundongo
23/02/2021 - 11h08
Aham, sei, bons serviços com ótimos preços tipo telefonia celular, CEDAE, Vale, Rodovias, etc, etc….. … …
O pobre de direita deveria ser estudado pela NASA.
Marcos
23/02/2021 - 22h52
Vc deve ser dos saudosos das estatais de telefonia, em que se precisava esperar ANOS para receber uma linha telefônica, além de declará-la no imposto de renda.
Ou talvez vc não viveu aquilo, por isso é tão burro.
EdsonLuiz.
23/02/2021 - 12h15
Eu concordo com você, mas mantenho o Estado no petróleo:
Que muito maior concorrência, associada a uma política de preços mais bem pensada contribuiria com a regulação tanto dos preços como da oferta eu não tenho dúvidas. O que não pode de forma alguma é intervenção, que só resolve momentaneamente, com vantagens para o ‘dono’ da empresa no momento: a força política que está no poder e seu líder, que com a intervenção se livra das pressões, e alguma vantagem momentânea para os que têm carro, que não é a maioria de pobres e miseráveis do nosso país. 10% de diminuição de preço feito por intervenção diminui em menos de 1% o preço de alimentos, uma vez que o custo dos combustíveis no preço de alimentos não chega a 10% (10% . 10% = 1%). E a intervenção prejudica muito a empresa, a formação saudável dos preços e prejudica seu dono de direito, o Brasil.
Mas acho que bom seria dividir esse mastodonte que é a Petrobrás em quatro partes, privatizando três partes e mantendo uma parte como empresa estatal. A parte estatal desempenharia o papel de empresa espelho, cumprindo função de pesquisa, função estratégica de produção de produtos que não atraem investimento privado por ter taxa de retorno pouco atraente e fornecendo informações ao planejamento de um setor cuja cadeia envolve diretamente mais de 15% da economia do país.
E que os recursos apurados com a venda das três partes sejam usados para criar outra estatal de energia, só que agora onde o Estado realmente deve estar, que é nas fronteiras de tecnologia limpa, preparando o país para uma nova realidade econômica e ambiental que está batendo na porta e que a iniciativa privada não vai fazer.
Assim, teríamos mais quatro empresas nesse setor, uma TOTALMENTE ESTATAL e três TOTALMENTE PRIVADAS.
Marcos
23/02/2021 - 22h57
É uma sugestão razoável. Daria pra debatê-la numa boa.
Francisco
23/02/2021 - 13h17
‘Sem dúvida alguma’, basta conferir as 10 mais importantes empresas petrolíferas em resultado e as 10 mais importantes em produção, atualmente:
Em Resultado
1. Sinopec – Chinesa – Estatal Mista
2. Shell – Anglo Holandesa – Privada – empresa componente do famoso cartel das 7 irmãs, hoje 4.
3. Saudi-Aramco – Saudita – Estatal
4. Petrochina – Chinesa – Estatal Mista
5. BP – Britânica – Privada – uma das ‘7 irmãs’ remanescentes.
6. Exxon Mobil – USA – Privada – uma das ‘7 irmãs’ remanescentes.
7. Total – Francesa – Estatal Mista
8. Chevron – USA- Privada- uma das ‘7 irmãs’ remanescentes.
9. Gazproum – Russa – Estatal Mista
10. Petrobras – Brasileira – Estatal Mista
Em Produção
1. Saudi-Aramco – Saudita – Estatal
2. ROSNEFT – Russa – Estatal Mista
3. KPC – Kuwait – Estatal
4. NIOC – Iraniana – Estatal
5. CNPC – Chinesa – Estatal Mista
6. Exxon Mobil – USA – Privada – uma das 7 irmãs remanescentes
7. Petrobras – Brasileira – Estatal Mista
8. ADNOC – EAU – Estatal – Abu Dhabi / Estados Árabes Unidos
9. Chevron – USA – Privada
10. Pemex – Mexicana – Estatal
Marcos
23/02/2021 - 23h03
E vc acredita nos dados duvulgados por essas estatais, especialmente as 100%? E qto aos governos q as controlam??
Acorda pra vida, Chico!
Paulo
22/02/2021 - 19h32
O que houve na Petrobrás foi uma verdadeira “privatização branca”, com a abertura do capital. Você ouve alguns conselheiros e sente nitidamente que eles se acham acima do bem e do mal, fora a arrogância. Acham-se donos do patrimônio construído a duras custas por gerações de brasileiros. Afinal, qual a responsabilidade social da empresa? Ou o brasileiro recebe em dólares para tolerar aumento em cima de aumento no preço dos combustíveis? Nessa, o Capetão está certo, em princípio. Vamos ver porém se não é só demagogia…
Paula
23/02/2021 - 11h15
Sim, empresa construída por gerações de brasileiros e os conselheiros querem privatizar para tirá-la de gerações de brasileiros e dar a meia dúzia de especuladores financeiros que cagam pra vc e sua família.