O governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), concedeu entrevista ao O Globo nesta sexta-feira, 13, sobre conjuntura política e num determinado momento defende a necessidade de se aliar ao Centro em nome de uma frente ampla para 2022 e revela que já abriu um diálogo com esse segmento.
“Sim. No segundo turno em 2018, esse campo mais liberal, de centro, foi todo com Bolsonaro. Ninguém foi com Haddad. E ninguém não é excesso retórico, é literalmente. Nem o Ciro foi. Então, não pode chegar na eleição de 2022 com o ambiente tal que se o segundo turno, por hipótese, for entre Ciro e Bolsonaro, ninguém apoia o Ciro. Essa tragédia deve ser evitada. Precisa distensionar”
Em outro momento, Dino afirma que caso Lula tenha os seus direitos políticos recuperados e resolva concorrer a polarização com Bolsonaro será automática e não restará espaço para outras lideranças capazes de ser uma alternativa.
“Considero que ele teria uma precedência, mesmo tendo críticas de um lado ou de outro. Ele tem uma trajetória política mais forte. E geraria uma polarização quase que automática com o Bolsonaro. Não deixaria nem espaço para outras alternativas”