Na tarde desta quinta-feira, 11, o presidente Nacional do PDT, Carlos Lupi, se reuniu com o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), possível candidato ao governo de Minas Gerais em 2022.
Após o evento, Lupi concedeu entrevista coletiva e afirmou que o seu partido defende a formação de um frente ampla em prol de uma candidatura de centro-esquerda para presidência da República e citou o diálogo com o PSD de Gilberto Kassab.
“Temos tido boas conversas com o PSB, com a Rede e com o PV. Tenho um diálogo permanente com o Kassab que é o presidente nacional do PSD, partido que o Kalil pertence, e o nosso desejo e nossa vontade é formar uma grande aliança de centro esquerda que representa o projeto de Brasil e na nossa opinião quem encarnar melhor essa capacidade é o Ciro Gomes”
Questionado sobre o fato do PSD compor a base do governo de Jair Bolsonaro, Lupi ressaltou que o apoio do partido não é automático e classificou a sigla como ‘independente’.
“Em primeiro lugar quem conhece o Kalil como eu conheço sabe que ele não é da base do Bolsonaro e eu não tenho dúvida da sua posição de independência ao governo. O PSD é um partido autônomo, ele não tem uma posição de apoio ao governo Bolsonaro, ele tem uma posição de independência”
O pedetista ressaltou a importância de debater plataformas de governo e citou o projeto nacional de desenvolvimento liderado pelo ex-ministro Ciro Gomes.
“Devemos pensar sempre em programas de governo, nosso candidato Ciro Gomes, apresentou desde 2018 um projeto nacional desenvolvimentista,inclusive fez um livro sobre isto e estamos andando o Brasil com este programa, até agora não vi nenhum candidato apresentar”
Netho
12/02/2021 - 15h03
Ciro e Kalil. Nordeste e Sudeste. PDT e PSD.
Centro-esquerda e Centro-direita.
Pode ser.
Até porque o PT já se reapresentou e impõe liderar ”as oposições” com Haddad e repetir 2018.
Sebastião
12/02/2021 - 08h28
Ciro pra se tornar competitivo, teria que fazer uma chapa com Kalil ou com Marina. A imagem de Lula e do PT em 2022 estará melhor, por causa da suspeição de Moro. Superando a média de preferência do eleitorado. Na direita terá Dória e Bolsonaro.