Nesta quarta-feira, 10, será votado no plenário da Câmara dos Deputados o projeto que concede autonomia ao Banco Central.
A medida é considerada impopular por transferir o controle do principal banco do país para o sistema financeiro.
Líderes dos partidos de oposição na Câmara criticaram a proposta anunciada pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).
jose carlos rodrigues arana
10/02/2021 - 19h24
E Tábata não decepcionou, não é?
Zé trinadade
10/02/2021 - 19h15
https://www.youtube.com/watch?v=fWefZdO6uMk
Tá aqui o pq foi bom isso ter sido aprovado.
Alan C
10/02/2021 - 16h51
https://twitter.com/i/status/1359556676391735298
É isso.
Alan C
10/02/2021 - 15h53
Já falei desse assunto várias vezes, então agora vou falar de forma diferente:
Não é pra fazer o que os governos petistas permitiram que fosse feito, e não é pra fazer o que o poste apoia.
É isso.
Netho
10/02/2021 - 14h10
Vale conferir a CINEBIOGRAFIA de CELSO FURTADO a respeito da “autonomia” e a ”independência” do Banco Central.
No ano de 2002, portanto, há duas décadas, o maior e melhor economista brasileiro de todos os tempos, em afirmação peremptória e meridiana, não deixou réstia de dúvida quanto ao significado do processo de independentização e autonomização daquilo que o paraibano considerava ser o principal ”centro de decisão” da economia brasileira: o Banco Central.
Não por acaso, uma das discípulas de Furtado, a economista Maria da Conceição Tavares, quando perguntada a respeito do principal cargo da administração estatal, sempre respondia que era o cargo de ”presidente do Banco Central”, haja vista a hegemonia e proeminência do capital financeiro na etapa mais avançada e globalizada do processo de reprodução do sistema do capital como um todo.
Para resumir o conceito de autonomia e independência do BC, o mestre ‘paraíba’ formulou a sentença definitiva do significado da autonomia e independência do BC:
Declarou Furtado: ”É A PRIVATIZAÇÃO DO BANCO CENTRAL”.
Claramente, desde o tucanato, as diretorias do BC tornaram-se porta-giratórias para os economistas-chefe dos principais bancos privados nacionais. Bastava ser indicado para o BC e as portas giratórias para entrada e saída de representantes do setor financeiro se abriam, rapidamente.
Vale dizer, todos os diretores do BC passaram a ser capturados das diretorias dos Bancos privados.
O mais emblemático deles foi Armínio Fraga que saiu do Banco de George Soros, após dirigir os fundos especulativos que ajudaram a quebrar as economias tailandesa e russa, diretamente para ocupar a presidência do BC. Eram os tempos das transações tenebrosas com a TELEGANGUE.
Furtado considerava alguns outros ”centros de decisão” (conceito formulado por ele em suas obras insuperáveis), mas reputava o BC o principal deles.
Pois é, o líder do PDT André Figueiredo não mencionou o ”paraíba”. Grave omissão, até porque a declaração de Furtado foi manifestada nas terras alencarinas e repercutiram na imprensa do sudeste.