O líder do PSOL e ex-candidato a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos, afirmou na Rádio Bandeirantes que não deve lançar sua pré-candidatura a presidência da República para não “dividir e pulverizar a esquerda ainda mais” e afirmou que esse tipo de atitude não deve ser o ponto de partida, mas de chegada.
“O ponto de partida é sentar e pensar em um projeto de reconstrução nacional, nas melhores formas e táticas para derrotar esse desgoverno e, de uma forma unitária, buscar uma metodologia para definição de nomes”
O psolista também citou os dois principais nomes da oposição, Ciro Gomes (PDT) e Fernando Haddad (PT), para sentar na mesa e definir pontos em comum.
“Ciro tem que estar nessa mesa, Haddad tem que estar nessa mesa, assim como outras lideranças (…). Eu mesmo poderia dizer que sou candidato, mas não acho que contribuiria para o processo de construção da oposição”
ROSANE VAZ FIGUEIRO
11/02/2021 - 17h28
Li o livro do Ciro Gomes e acredito que já temos um projeto maravilhoso de reconstrução nacional. Só falta a esquerda e centro esquerda se unirem em torno dele!
Ivan
09/02/2021 - 19h40
O Boulos é um cara interessante. Quando é pra criticar Lula e Haddad, ele não cita nomes, fica na subjetividade.
Renato Leonardo Martinelli
09/02/2021 - 18h34
Concordo plenamente com o Boulos.
A hora é de unidade de ação contra o neoliberalismo financista.
O principal é se unir em torno de um projeto político e democrático de desenvolvimento nacional, econômico, social e ético.
Essa, ao meu ver, deve ser a conduta daqueles que pensam mais na nação brasileira e menos em poder pessoal e/ou partidário.
Alan C
09/02/2021 - 17h49
Se o seu partido lançar candidato, provavelmente com o seu nome, vc aceita ser questionado por isso?
Não venha com essa pretensão vazia de cobrar dos outros sendo que vc é um dos principais atores desse cenário.
Alexandre Neres
09/02/2021 - 17h04
Como de costume, concordo com o Boulos. A questão é entender o jogo que está sendo jogado e para quem. Não sei se seria o mais indicado lançar neste momento uma candidatura, porém a liturgia exige de uma raposa política que sinalize ao supremo que não será candidato para que possa ter os direitos políticos restituídos. O jogo é bruto, não é para fracos e ingênuos.
O cientista político e professor da UNB Luis Felipe Miguel também abordou o assunto:
“É óbvio que Haddad é candidato potencial à presidência em 2022. Assim como Boulos é. E Flávio Dino. E Ciro Gomes.
Alguns optam por assumir a candidatura desde logo, outros preferem não. Tem a ver com as circunstâncias de cada um. Mas todo mundo que acompanha a política brasileira, mesmo de longe, sabe que são esses os nomes. E todos eles agem de maneira a viabilizar essa pretensão. Isso é normal, é da política.
Podemos sonhar com uma política em que a ambição pessoal esteja banida. Mas não deixará de ser sonho. O importante é que essa ambição não turve os compromissos de fundo, não opere contra um projeto que deve ser maior, muito maior que ela. Dos quatro nomes que citei no começo, só um, até onde posso ver, não cumpre esse requisito.”
Não entendi a quem ele está se referindo no último parágrafo. Com a palavra, o Cafezinho.
Renato Leonardo Martinelli
10/02/2021 - 18h45
A unidade de ação, em torno de uma ampla frente em torno da defesa da democracia e suas instituições, pode ser um sonho, como você escreve e acredita, mas se esse sonho não se realizar ou se inviabilizar pela falta de visão ou compromisso com a nação de nossas ditas lideranças políticas, o Brasil fatalmente enfrentará a tragédia de ser submetido a um governo violento e autoritário, patrocinado pela conspiração neoliberal representada pelo bolsonarismo neofascista em curso..