O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) também defendeu a unidade do campo progressista em torno de um projeto nacional capaz de bater de frente com as ‘ameaças de um governo de extrema direita’.
Freixo: “Unidade da esquerda precisa ser construída em torno de um projeto”
O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) também defendeu a unidade do campo progressista em torno de um projeto nacional capaz de bater de frente com as ‘ameaças de um governo de extrema direita’.
Redação
3 comentários
O Demolidor
06/02/2021 - 23h34
Chega a ser ridícula a postura de tentar pautar o PT principalmente seus adversários políticos como a quinta coluna….
Quem não sabe que o Ciro está em capanha desde que voltou de Paris?
Quem não sabe o quanto a quinta coluna sabotou a candidatura do PT no Rio, Recife, SP e Fortaleza?
Com o Lula na rua…..os inimigos voltam a serem os mesmos de 2014….. Que em 2018 apoiaram Bolsonaro contra o PT.
É dele o tal projeto?
EdsonLuiz.
06/02/2021 - 18h43
Sim, Freixo! Sim!
Concordo completamente!
E é importante acrescentar a consideração feita pelo Orlando Silva que está em uma matéria aqui mesmo, neste ‘ocafezinho’ de hoje, um pouco acima desta sua.
Você disse: “Nenhuma diferença entre nós é comparável às ameaças de um governo de extrema direita.”
Orlando Silva disse, um pouco mais acima: “A unidade das esquerdas é importante? Claro. Mas é insuficiente para livrar o Brasil do fascismo. Ou a frente antibolsonarista será ampla ou será uma estreita o suficiente para ensejar a frente ampla contra nós. Loucura é fazer a mesma coisa e querer resultado diferente.”
Eu tendo a não gostar de frentes políticas. Acho que força política é para expressar suas visões de mundo e buscar hegemonia para implementá-las, sempre dentro das regras democráticas. Mas alguma vez a excepcionalidade se impõem o suficiente para exigir a composição de forças.
Já nas eleições para as presidências da Câmara e do Senado isso se impunha. Na eleição para a presidência da Câmara, dada a excepcionalidade, você preferia o seu PSOL integrado a outras forças contra o fascismo. Eu concordei com você. A excepcionalidade exigia. Seu partido preferiu ter candidatura própria, mas nisso você também foi coerente e acompanhou seu partido. Incoerente foi o que vimos, com deputados do PSB, do PT e do PDT se juntando às candidaturas dos fascistas e votando nos candidatos do fascismo tanto na Câmara como no Senado. Foram tantos votos que acho mesmo que foram decisivos para o fascismo sair vitorioso. Incrível que em todos os lugares vi essa gente fazer carga contra Rodrigo Maia e não contra quem favoreceu os fascistas. Tenho muita dificuldade de compreender essas inteligências. Talvez a minha inteligência seja uma inteligência burra. Ou são eles que me confundem, por eu ser de centro-esquerda e eles fazerem um discurso com desvio para o extremismo, mas é só no discurso, e só contra os outros, quando incluem até xingamentos. Melhor o Cidadania, que é um partido de centro-esquerda e é sempre coerente. Aliás, o Cidadania é um bom partido para ser buscado pelo PSOL, mesmo se o PSOL for sair sozinho nas eleições. Encontrará amadurecimento político, respeito dos adversários e aos adversários, e somarão coerência à esquerda.
Agora, se no PT, no PDT e no PSB puderam se juntar aos fascistas (o Rede, no Senado, também fez isso), deveriam repensar o que têm feito. Já votaram no Procurador Geral Augusto Aras, indicação infeliz , por óbvio, do bolsonaro; já votaram no candidato indicado por bolsonaro para ministro do STF; já votaram no candidato de bolsonaro para presidir o Senado; deram votos decisivos ao candidato do fascismo para a presidência da Câmara. O PT está ajudando o bolsonaro a fazer o Brasil que bolsonaro quer, é isso que gritam os fatos. E não vi sequer um de seus militantes sentir vergonha de nada. Pelo contrário, o que eles fazem é xingar quem denuncia esses disparates. Chegaram a um ponto que não sei se, mesmo para enfrentar a excepcionalidade do fascismo, vale a pena ter eles como companhia. Mas também nós, especialmente por pretendermos ter compreensão da ameaça que paira sobre o nosso país, temos que compreender que, contra o fascismo, temos que aceitar até quem faz esse tipo de coisa. Quanto a eles, precisam compreender que, se aceitam andar junto com os próprios fascistas, qual é o grande sacrifício de, em uma excepcionalidade, andar com quem é contra o fascismo?
Concordo com você, Freixo. Contra o fascismo em ascendência tem que compor. Concordo também com Orlando Silva de que a situação é tão excepcional que a composição tem que ser muito ampla mesmo, incluindo quem quer que queira lutar contra o fascismo. Essa composição deve começar por você, Freixo, pelo Ciro, pela Marina Silva, e pelo Roberto Freire
Melhor é quando as forças, cada uma delas, podem se apresentarem originais e autênticas, mas o fascismo em ascensão é muito perigoso e excepcional e por isso exige a soma de tudo o que puder e quiser combatê-lo.
Ser junto hoje pela democracia para ter a liberdade amanhã de ser autêntico e original.
Elson de Mendonça Ribeiro
06/02/2021 - 11h57
Lula deu sua tacada de mestre: Desde já, portanto, está aberta a possibilidade de Lula, mesmo, não sendo candidato, ter condições de circular o país como se fosse; na verdade, com esse armação, o ex-presidente estará livre, leve e solto para circular pelo país, desde já, sem ser candidato, mas sendo operacionalmente o comandante da candidatura de oposição; evidentemente, Guilherme Boulos, do PSOL, foi pego de surpresa; mas, fazer o que?; esperava que Lula deixasse de ser o que é, ou seja, um sábio político articulador histórico do PT?