Nesta quarta-feira, 3, o deputado federal Carlos Zarantini (PT-SP) admitiu que alguns deputados do partido queriam fazer uma aliança com o líder do Centrão, Arthur Lira (PP-AL), na disputa pela presidência da Câmara.
“Eu diria que havia alguns deputados, que não conseguiram lograr, nem ampliar esse apoio dentro do partido. Um número restrito de deputados que foi derrotado no debate político interno”, disse no UOL.
Romeu Bezerra
04/02/2021 - 11h23
Dá pra entendere porque foram quase todos presos. Ainda dá tempo!!!
EdsonLuiz.
03/02/2021 - 23h09
Retorno, espero que em tempo, para observar que percepção – e fatos também – permitem estender observações iguais às que deixei aqui abaixo sobre o PT no Senado e na Câmara às bancadas do PDT e da Rede no Senado.
Não fiquei sabendo de nenhuma desautorização por parte nem da direção do PDT, nem da direção do Rede. Portanto, estão os três abraçados ao bolsonaro e ao bolsonarismo. Não só o PT, os três: PT, PDT e Rede.
Vai exigir autocrítica muito séria por parte desses partidos para purgar as decisões inimagináveis e se redimirem.
Duvido que o façam.
EdsonLuiz.
03/02/2021 - 20h21
Alguns?
Só alguns?
A conversa na Câmara, lá no mês de dezembro, era de partido para candidato; não era de deputado a deputado.
Era a conversa do PT com o bolsonarismo e com bolsonaro, abertamente. Com as reações, recuaram. O PT passou a investir tudo na relação com esse ‘entulho autoritário’ lá no Senado, o que pode ser até mais grave. Só não o é para efeito de sucessão extra-eleição.
O caso é muito grave. Especialmente quando se tinha uma candidata a presidenta do Senado do porte de Simone Tebet. Não estou falando de identificação ideológica. Estou falando primeiro de correção, de ética, de compromissos democráticos reais, excepcionalmente quando cobras peçonhentas arquitetam os ninhos para chocarem seus ovos; estupidamente excepcional quando, com a derrota do trump, o Brasil vira a cobiça dessa ameaça inominável. Estas forças políticas, que Fernando Henrique Cardoso denomina ‘vanguarda do atraso’ estão com o espírito dos anos trinta. Com o pior de seu espírito.
O então candidato a presidente da Câmara, o Lira, do bolsonarismo e do PP, avaliava ter oito votos do PT independentemente de qualquer acordo. O próprio líder do PT, o Pimentel, admitia como quatro votos. Se admitia quatro, imaginem quantos, de fato, em uma eleição que é secreta. Com uma conversa lateral de estímulo à deputada Marília Arraes, o Lira considerou garantir muitos outros votos. Eu pergunto: quantos? Vinte e cinco, trinta?
E olha que ele fez este estímulo um dia antes de decidir
anular o bloco democrático (o bloco do Baleia não era o bloco do Rodrigo Maia não, era o bloco democrático).
Vou repetir: o Lira, portanto o bolsonaro estimulou o lançamento de Marília Arraes como candidata avulsa ANTES da votação e antes de anular o bloco. É tudo muito muito grave.
Mas eu sei: sobram dissonâncias cognitivas. Os fatos e movimentos estão esfregados na cara de toda a militância, mas por negação o militante resolve agredir quem denúncia. Como fazem com a imprensa e com jornalistas gigantes como Miriam Leitão e Vera Guimarães.
Quem apresenta dissonâncias são os outros, não é?
Paulo
03/02/2021 - 19h49
Não é só com Lira, é com Bolsonaro também…Delenda Lava-Jato!