A última reunião antes da eleição para presidência da Câmara aconteceu na noite deste domingo, 31, na residência oficial do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o clima foi de tensão.
O presidente nacional da sigla, ACM Neto, comunicou que cerca de 16 parlamentares devem votar em Arthur Lira (PP-AL). Na prática, a candidatura de Baleia Rossi (MDB-SP) só ficaria com 15 deputados do DEM. Com isso, Neto decidiu liberar a bancada.
A decisão causou desconforto em Maia que já comunicou a aliados que deve deixar o DEM. Além disso, o posicionamento do partido pode fazer com que Maia aceite um pedido de impeachment contra Bolsonaro e a bancada de esquerda no Senado abandonar o bloco de Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
A mudança drástica do DEM na véspera da eleição é motivada pelo acordo de Neto com o presidente Jair Bolsonaro. O cacique demista vai indicar o deputado João Roma (Republicanos) para assumir o Ministério da Educação.
O parlamentar é ligado a Neto e terá passe livre para lotear toda a pasta comandada atualmente por Milton Ribeiro.
Alan C
01/02/2021 - 12h29
Direitosca brigando a gente torce pra briga.
Que se matem.
Luiz
01/02/2021 - 07h58
Quando observamos a solidão de Maia, verificamos que aquele discursinho, o que afirma que o PT é o responsável pela ascensão de Bolsonaro ao poder, é a mais pura calúnia contra Lula e o PT. Indubitavelmente, a elite econômica brasileira tenta evitar que o avanço neoliberal seja convertido na integração dos BRICS.