O ex-presidente Michel Temer (MDB), assumiu que Dilma Rousseff (PT) é uma pessoa com ‘honestidade ímpar’ e que a petista não cometeu crime que justificasse o impedimento do mandato.
“Ela cometeu crime no sentido institucional, com a questão das pedaladas, que levou à responsabilização política dela. Não cometeu crime no sentido penal. Às vezes se acusa a ex-presidente de uma eventual desonestidade. Convivi com ela, claro que muito decorativamente, mas devo dizer que é de uma honestidade ímpar”, disse na Veja.
Além disso, o emedebista afirmou que o ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ), que presidia a Câmara em 2016, era um ‘coitado’ e que o impeachment de Dilma foi motivado por pressão nas ruas.
“O Eduardo, coitado, não foi o autor do impedimento, e nem eu. Ele teve de levar adiante alguns pedidos de impeachment, que, ao ver dele, eram inafastáveis. Quem derrubou a ex-presidente foram os milhões de pessoas que foram para a rua”
Netho
01/02/2021 - 17h40
Quem lida com picareta, relativiza picaretagem e banaliza responsabilização inexoravelmente torna-se picareta, participa da picaretagem e soma mais um na lista dos trezentos picaretas.
O ex-metalúrgico que virou suco na betoneira das empreiteiras, um dia, há priscas eras, foi portador e mensageiro do discurso da ética na política com o qual subiu a rampa do Planalto.
O PT de Lula e Dilma entraram para os Cartéis da Picaretagem e da Propinaria no Executivo e no Parlamento.
A legião de imbecis e picaretas que embarcou no discurso patético do aliancismo com a turma da bufunfa terminou no xilindró.
A legião de devotos e a turma da boquinha do lulo-petismo e do dilmismo farisaico – responsáveis pela eleição de dois filhotes da ditadura apólogos da tortura -, insistem no discurso farisaico de elogio à corrupção e aos malfeitos com o dinheiro público.
Não aprenderam nada, não esqueceram nada.
Dissimulam seus apetites rentistas com um discurso político ideológico de fancaria porque continuam sendo amamentados nas tetas da plutocracia e sócios das patifarias das classes donatárias de benesses aos parvos e papalvos.
Nelson
01/02/2021 - 12h31
A partir daí, uma era em que tivemos corrupção – já existia em volume muitíssimo maior antes -, e erros, alguns graves, mas também tivemos uma boa dose de avanços – crescimento econômico no nível dos anos do milagre -, que gerou muita expectativa e otimismo, a era do PT no governo, passou a ser enterrada, como se a responsável fosse por toda a desgraça que o país viveria a partir de 2015.
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E hoje, vivemos o desmantelamento de toda a estrutura que faz esse enorme país ainda estar em pé. A estrutura que começou a se formar com muita força e volúpia com o projeto liderado por Getúlio Vargas há 90 anos.
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Projeto que continuou sendo tocado, já sem muita força e convicção, por Kubitschek. Que João Goulart retomou com entusiasmo e, por isso mesmo, foi derrubado. Projeto que foi, sim, retomado por governos militares, notadamente Geisel.
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Finalmente, já nos anos 2000, de forma bem tímida, o governo do PT retomaria o projeto de Getúlio. E, como dois de seus antecessores na tentativa de construir o país, um governo assim tinha que ser derrubado, não poderia continuar. Vai que o país engrenasse e, mesmo com corrupção, clientelismos e erros, com a imensa riqueza que possui poderia, em poucas décadas, tornar-se um competidor dos países ricos no mercado mundial.
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Essa retomada do projeto de Vargas, ainda que tímida, tinha que ser eliminada o quanto antes e, mais que isso, pulverizado todo o resquício do mesmo. Daí vem a privatização total e a “reforma” Administrativa exigidas pelo duo FMI/Banco Mundial e os países ricos, Esados Unidos à frente, destinadas ao desmantelo total das estruturas do nosso país.
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Em suma, o projeto impulsionado a partir do golpe de Estado de 2016 prevê arrasar o país de forma a que ele nunca mais consiga levantar a cabeça.
Nelson
01/02/2021 - 12h30
Faz parte da tática de encobrir, permanentemente, a verdades das coisas. De quando em quando, MiShell Temer ou outro corrupto e entreguista qualquer aparecem a dar alguma declaração, sempre com o intuito de evitar que o povo possa compreender o que na verdade aconteceu. Com o golpe de 1964 se sucedeu o mesmo.
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Quantos milhões de brasileiros participaram, de fato, das manifestações pela derrubada da Dilma? 20 milhões, que corresponderia a 10% da população. Que fossem 40 milhões. Ainda assim, seria uma minoria de apenas 20%. Se somadas todas as manifestações, a quantidade de brasileiros que delas participaram, arrisco a dizer, mal passou dos 10 milhões, se é que chegou a tanto. “Pressão popular”? Vai aplicar noutro.
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Primeira verdade, inquestionável, penso eu. Sem a mão pesada do Império (Sistema de Poder que domina os Estados Unidos, boa parte do planeta e tem anseios de dominá-lo por inteiro ou Estado Profundo, como queiram) não haveria golpe. A verdade é que o Estado Profundo começou a conspirar desde que Lula ganhou a eleição ou mesmo desde antes do triunfo do PT.
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As razões por que os EUA queriam se ver livre dos governos do PT são sempre escamoteadas. Volta e meia, gente do próprio PT, em atitude bem suspeita, vem a público afirmar que o golpe de Estado foi estritamente um trabalho interno.
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Segunda verdade. Temer e centenas de corruptos do Congresso Nacional, a mídia hegemônica, parte do grande empresariado e parte do Judiciário tinham virado reféns de dossiês.
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Diante disso, ou declaravam o impedimento da Dilma ou o suposto combatente número 1 da corrupção, Sérgio Moro, e seus asseclas, se utilizariam da Lava Jato e colocariam um monte deles na cadeia por seus mal feitos pregressos. Então, para salvar seus pescoços eles preferiram entregar os pescoços de mais de 200 milhões brasileiros.
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Moro, ele mesmo refém dos EUA, colocou a Lava Jato a destruir o parque industrial de ponta brasileiro obedecendo regiamente aos ditames geopolíticos e geoestratégicos do Estado Profundo.
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Continua
Marcelo
30/01/2021 - 07h33
Ahhhh sim! Agora a responsabilidade pelo impeachment é do povo? Não é das tramoias, maracutaias e pilantragem desses vagabundos apoiados pela Globo que enfatizava notícias ruins? Esse safado não me engana. Aliás PSDB, DEM, PMDB e etc sempre foram assim: vermes se aproveitando do momento para se promoverem. Basta observar o Doria: belo discurso, mas na prática joga contra o povo!!!
Batista
30/01/2021 - 22h43
Como assim, apenas PSDB, DEM e PMDB ‘são vermes se se aproveitam do momento para se darem bem’, se no golpe do impeachment em Dilma, em 2016, os partidos ditos ‘progressistas’, PDT e PSB, ofertaram à classe dominante, 35 votos, dos 50 deputados desses partidos e sem os quais o golpe não teria acontecido.
Sem esquecer como se comportaram na votação da reforma de trabalhista, no desgoverno Temer, e na votação da reforma da previdência, no desgoverno Bolsonaro.
Paulo
29/01/2021 - 22h01
Temer mentiroso como sempre. Dissimulado, não quer comprar briga no fim da vida. O que poderia macular o seu já maculado mandato à frente da presidência da República, especialmente em tempos de livros de Eduardo Cunha. Dilma pode até não ter se beneficiado materialmente da ampla corrupção praticada e tolerada (e planejada, e programada) pelas administrações petistas, desde Santo André (que custou uma vida, pelo menos), aparentemente. Mas ela sabia perfeitamente do que ocorria, como Lula e Zé Dirceu…
Paulo
29/01/2021 - 22h03
E, sim, teria que responder por Pasadena e pelo convite a Lula para o Ministério…
Re
29/01/2021 - 17h54
Pústula.
Netho
29/01/2021 - 16h56
Quanto vale a palavra do líder ‘decorativo’ do Cartel do MDB?
Temer também declarou o total desconhecimento do que fazia o seu assessor especial Rocha Loures e que os depósitos das malas da dinheirama na Bahia jamais e sob hipótese alguma tinham a ver com o financiamento do MDB cujas contribuições, sem exceção, sempre foram idôneas e hábeis à comprovação junto ao TSE.
Ninguém, nenhum presidente jamais desconheceu o que é feito no seu entorno; no máximo poderá desconhecer o ‘como foi feito’.
Não há inocentes em Brasília, nem ingênuos; nunca houve. Deve-se sempre recordar que a honestidade é, de um lado, não roubar, e de outro lado, não deixar roubar.
Somente o mundo protozoário poderia alegar desconhecer o papel das Empreiteiras e da Petrobrás na farra faraônica com dinheiros públicos desde sempre.
Alexandre Neres
29/01/2021 - 19h59
O que você está insinuando, seu analfabeto político? Burro pra caralho. Tu é uma porta. Olha que discurso carola: “Não há inocentes em Brasília, nem ingênuos; nunca houve. Deve-se sempre recordar que a honestidade é, de um lado, não roubar, e de outro lado, não deixar roubar.
Somente o mundo protozoário poderia alegar desconhecer o papel das Empreiteiras e da Petrobrás na farra faraônica com dinheiros públicos desde sempre.”
Se posiciona, porra. Viu os novos diálogos de Moro com Dallagnol? Aquilo é corrupção? Seu discurso é lavajatista ao extremo, é de um falso moralismo a toda prova. Já ouviu falar da banda de música da UDN? Como um cara que já foi do PDS, MDB, PSDB, Cidadania, PSB e PROS pode querer fingir que não sabe como as linguiças são feitas? Adotou em 2018 o discurso do homem decente, primo-irmão do cidadão de bem bolsonarista, quis surfar na onda verde-amarela. Isso mesmo, o discurso de Ciro Gomes era similar ao de um bolsominion. O cara é parça de Aécio Neves, de Tasso Jereissati e ainda quer fingir de inocente? Fala sério.