Na reunião que teve com a Mesa Diretora no dia 18 de janeiro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o presidente Jair Bolsonaro pode ser alvo de um processo de impeachment.
A afirmação do demista aconteceu após ser acusado por um aliado de Arthur Lira (PP-AL) de ser um ‘ditador’ na Câmara.
“Se o presidente continuar apoiando vocês nesse clima pesado, ele vai levar um impeachment pela frente, hoje ou amanhã”, respondeu.
Essa afirmação foi registrada nas notas taquigráficas da Câmara.
A tensão entre Maia e Bolsonaro aumentou após o Planalto interferir diretamente na eleição para presidência da Câmara. O líder do Centrão, Arthur Lira (PP-AL), é o candidato patrocinado por Bolsonaro.
Para emplacar Lira, o governo tem agido pesadamente para tirar o DEM do bloco de Baleia Rossi (MDB-SP).
Durante essa semana, Maia demonstrou insatisfação com o presidente Nacional do partido, ACM Neto, por não ter pulso firme para constranger as investidas de Bolsonaro.
Além disso, Maia também ligou para o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, para reclamar da interferência de Bolsonaro.
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