O governo da China, através do seu embaixador no Brasil, Yang Wanming, deixou claro que o impasse diplomático para importação dos insumos da vacina CoronaVac foi gerado pelos sucessivos ataques do presidente Jair Bolsonaro e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, ao país asiático.
“Com o Ernesto nós não conversamos mais”, disse Wanming.
Além disso, Bolsonaro vetou Araújo de abrir diálogo com os chineses e não cogita pedir desculpas pelos ataques. Por outro lado, Pequim pressiona pela demissão de Ernesto Araújo e que Bolsonaro se pronuncie publicamente para reconciliar a parceria entre os dois países.
Recentemente, os ministros Eduardo Pazuello (Saúde), Tereza Cristina (Agricultura) e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), entraram na negociação com a embaixada chinesa.
Paulo
21/01/2021 - 18h48
Que eu saiba, a China negociou diretamente com o Governo de São Paulo. Fazer esse tipo de exigência – por reprováveis que sejam os ataques de Bolsonaro e séquito de fiéis escudeiros -, de forçar o Brasil a mudar de ministro, é chantagem agravada pela situação de pandemia. A China que cumpra seus contratos ou demonstre quem é, na essência!