No final da tarde desta terça-feira, 12, o MDB oficializou a candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS) para a Presidência do Senado. A congressista vai disputar contra Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
Leia a nota na íntegra!
A Bancada do MDB no Senado Federal reafirma sua responsabilidade para com a condução equilibrada da pauta legislativa no atual cenário político, social e econômico, quando o país ainda sofre o impacto avassalador da pandemia do novo coronavírus.
A independência no comando do Legislativo é de fundamental importância nesse período de crise, em que o interesse público precisa estar acima de qualquer disputa ideológica e política na reconstrução da economia e na imunização universal e gratuita contra a covid-19.
É nesse cenário que a Bancada do MDB, com o maior número de parlamentares no Senado Federal, reafirma sua unidade em torno da candidatura da senadora Simone Tebet (MS) para a Presidência da Casa, na eleição do próximo dia 1º de fevereiro.
A candidatura de Simone Tebet, que sempre primou por uma postura política independente e corajosa, é também uma manifestação do enorme respeito do MDB por todas as mulheres, que têm conquistado avanços significativos no Congresso Nacional e no Brasil, em diversas áreas.
Tanto vale destacar que esta é a primeira vez, na história do país, em que uma grande bancada apresenta uma mulher como candidata ao comando do Senado Federal e do Congresso Nacional.
Reafirmamos, também, o compromisso do MDB com a responsabilidade fiscal e social, com uma agenda de reformas estruturais urgentes, com a sustentabilidade ambiental, a redução das desigualdades sociais, a adoção de políticas capazes de frear o desemprego e alavancar a economia, além de um amplo programa nacional de imunização contra a covid-19.
Brasília, 12 de janeiro de 2021.
BANCADA DO MDB NO SENADO FEDERAL
EdsonLuiz.
13/01/2021 - 13h06
Simone Tebet é mais do que filha do senador Ramez Tebet. É herdeira e continuadora de sua resistência contra a captura do Estado para uso criminoso. Veio da tradição de senadores como Pedro Simon e Ramez Tebet essa resistência. Tivemos no PT, concordando ou discordando deste partido, a esperança de atualizar esse combate. Como em todos os casos de apropriação de bandeiras políticas apenas por moralismo e para diversionismo, vimos frustradas essas nossas esperanças. Surgiu, finalmente, e de forma potente, a Operação Lava Jato – e, percebendo a frequência aqui no ocafezinho de defensores do bolsonarismo, observo como a defesa do combate à corrupção apenas por moralismos, como faz bolsonaro, só pode levar à frustração; hoje, bolsonaro é ele mesmo o coveiro do combate à corrupção e da operação lava jato.
No momento em que conveniências se aliançam para a desmontagem desse combate, que no Brasil está longe de estar concluído, e necessitando aprimorar a legislação nesse sentido para que membros do judiciário, na ânsia de avançar essa luta, não sintam pulsão por uso de inadequações para suprir as deficiência da legislação nesse sentido (o que leva os criminosos a se apegarem a essas firulas legais para se defenderem, embora o produto dos crimes apareçam enfiados até nas cuecas), o esforço para tentar eleger Simone para a presidência do Senado, derrotando a aliança bolsonaro/PT é fundamental.
Todos os partidos políticos sérios precisam ter compromisso com essa difícil tentativa. Vi que o partido Cidadania já declarou apoio. Vamos esperar os outros partidos.
Alexandre Neres
12/01/2021 - 20h16
Não há nada mais sacal do que os que se arvoram em se proclamaram defensores da moral. Não tenho mais idade para aturar o moralismo lavajatista!