Em meio a segunda onda da Covid-19, a prefeitura de Manaus está sendo pressionada pelo Ministério da Saúde, comandada por Eduardo Pazuello, e pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a distribuir para população remédios sem comprovação de eficácia contra o novo coronavírus, como a cloroquina e ivermectina.
Além disso, Pazuello também pediu autorização para realizar rondas pela cidade, buscando icentivar a utilização dos medicamentos. A não utilização dos remédios são tratadas como algo “inadimissível” em documento enviado à Secretaria Municipal da Saúde de Manaus.
Em ofício encaminhado à prefeitura da cidade na última sexta-feira, 7, o Ministério da Saúde pede autorização para realizar visitas nas Unidades Básicas de Saúde destinadas ao tratamento da Covid-19 “para que seja difundido e adotado o tratamento precoce como forma de diminuir o número de internamentos e óbitos decorrentes da doença”.
“Aproveitamos a oportunidade para ressaltar a comprovação científica sobre o papel das medicações antivirais orientadas pelo Ministério da Saúde, tornando, desta forma, inadmissível, diante da gravidade da situação de Saúde em Manaus a não adoção da referda orientação”, continua o ofício.
As medicações defendidas incansávelmente por Pazuello e Bolsonaro não possuem eficácia comprovada no tratamento contra o novo coronavírus.