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Com exceção de Bolsonaro, lideranças políticas do mundo e no Brasil repudiam tentativa de golpe nos EUA

Líderes de todo mundo condenaram publicamente a invasão dos apoiadores do presidente Donald Trump ao prédio do Capitólio, onde fica o Congresso dos Estados Unidos. O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, definiu as cenas como “vergonhosas” e pediu uma transferência de poder pacífica. “Cenas vergonhosas no Congresso norte-americano. Os EUA são uma representação da democracia ao […]

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Foto: New York Times.

Líderes de todo mundo condenaram publicamente a invasão dos apoiadores do presidente Donald Trump ao prédio do Capitólio, onde fica o Congresso dos Estados Unidos.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, definiu as cenas como “vergonhosas” e pediu uma transferência de poder pacífica.

“Cenas vergonhosas no Congresso norte-americano. Os EUA são uma representação da democracia ao redor do mundo e é vital que haja uma transferência de poder pacífica e ordeira”, escreveu, se referindo à futura posse de Joe Biden como presidente do país.

Presidentes sul-americanos também se manifestaram. Sebastian Piñera, do Chile, disse condenar a violência nos atos ocorridos em Washington, além de ressaltar que confia na democracia americana para garantir a lei e ordem, assim como o Estado de Direito.

Iván Duque, da Colômbia, falou sobre a estabilidade das instituições americanas e no respeito à democracia, “valores compartilhados por nossos países desde o início de nossa república”. “Presto minha solidariedade e apoio aos honrosos membros do Congresso e a todas as instituições dos EUA”, disse.

O governo da Venezuela, por meio do ministério das Relações Exteriores, também se manifestou. “A Venezuela expressa sua preocupação com os atos de violência que acontecem na cidade de Washington, EUA; condena a polarização política; e deseja que o povo americano possa abrir um novo caminho em direção à estabilidade e justiça social”, disse.

“Acompanho com preocupação as notícias que chegam do Capitólio, em Washington. Estou confiante na força da democracia dos EUA. A nova presidência de Joe Biden superará esse estágio de tensão, unindo o povo americano”, escreveu Pedro Sánchez, primeiro ministro da Espanha.

A presidente da Eslováquia, Zuzana Caputova, também se manifestou. “As cenas do Capitólio dos Estados Unidos mostram o quão perigosa é a retórica do ódio. O desprezo pelas instituições democráticas corrói os direitos dos cidadãos e pode minar a ordem política. Espero que o processo democrático e pacífico seja restaurado logo”, afimou.

Ursula von der Leyer, presidente da Comissão Europeia, também se posicionou contra os acontecimentos nos Estados Unidos. “Acredito na força das instituições e da democracia dos EUA. A transição pacífica de poder está no centro [de importância]. Joe Biden ganhou a eleição. Estou ansiosa para trabalhar com ele como próximo presidente dos EUA”, escreveu.

Já no Brasil, outras lideranças como os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o vice-presidente Nacional do PDT, Ciro Gomes, também se manifestaram.

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Comentários

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Oblivion

07/01/2021 - 22h16

Agora trump cogita conceder perdao presidencial a ele mesmo; se precisar de motivo, eu sugiro a ele que ele alegue insanidade… Ninguem vai questionar.

EdsonLuiz.

07/01/2021 - 17h54

trump foi (é) “o homem por trás”.
Cabe atribuir-lhe o “domínio do fato”?
Se cabe, o farão?

O que aconteceu no parlamento dos Estados Unidos não pode ficar impune de jeito nenhum. A turba invasora foi insuflada via redes sociais. Não cabe penalizá-las.

Punirão o tramp?
Aplicarão a teoria do domínio do fato, se couber?

roberto cunha

07/01/2021 - 17h18

Exceção é com cedilha


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