Segundo informação divulgada pelo governo iraniano nesta segunda-feita, 7, o país retomou o enriquecimento de urânio a 20% em uma instalação subterrânea, rompendo o pacto nuclear de 2015 com grandes potências.
A medida é a mais recente violação iraniana do acordo, que se iniciou em 2019 após a saída dos Estados Unidos em 2018 e à reimposição das sanções dos EUA que haviam sido suspensas sob o acordo.
“Há poucos minutos, o processo de produção de urânio enriquecido a 20% começou no complexo de enriquecimento de Fordow”, disse o porta-voz do governo.
A determinação é uma das muitas mencionadas em lei aprovada pelo Parlamento do Irã no mês passado após a morte do principal cientísta nuclear do país, que Teerã atribuiu a Israel.
O principal objetivo do acordo era estender o tempo que o Irã precisaria para produzir material suficiente para uma bomba nuclear, se assim desejasse, de três meses para pelo menos um ano.
No dia 1 de janeiro, a Agência Internacional de Energia Atômica afirmou que o Teerã informou ao órgão que planejava retomar o enriquecimento de urânio a 20% na instalação de Fordow, que está enterrada em uma montanha.
Nelson
05/01/2021 - 11h28
Bem, o acordo foi fechado após negociações. E essas negociações previam que os Estados Unidos reduzissem ou até eliminassem absurdas sanções que impõem ao país persa.
–
Mas, “os ianques, com seus tanques, têm bem mais o que fazer” e decidiram, unilateralmente, sem qualquer diálogo, retomar as sanções. Isto que dizer, simplesmente, que, por opção dos EUA, não havia mais acordo.
–
Então, amigo Rosário, creio que o termo “violando” não retrata muito bem a coisa toda. Se não há mais acordo, não há o que violar.
Alan C
04/01/2021 - 16h55
Que tratado? Se os EUA nem estão mais nele então não existe mais nenhum trato.