Edmar Santos, ex-secretário da Saúde do Rio de Janeiro, preso por suspeita de participar de esquemas de corrupção, voltou à ativa na PMERJ (Polícia Militar do Rio de Janeiro) na última segunda-feira, 29. Ele estava afastado e deve desempenhar um cargo sem o porte de arma de fogo.
Tenente-coronel da PMERJ, Santos foi afastado por problemas de saúde após sair da prisão, e agora, foi transferido para a DGP (Diretoria Geral de Pessoal). Quando secretário, foi denunciado pelo MPF (ministério Público Federal) por corrupção ativa e lavagem de dinheiro por intermédio de organização criminosa junto ao governador afastado, Wilson Witzel (PSC), por contratos de compra de respiradores pulmonares durante a pandemia do novo coronavírus.
Santos foi preso em julho e deixou a cadeia em 7 de agosto. No dia 24, se apresentou à Junta Médica Hospitalar da PM para passar por avaliação de sua saúde. Em 24 e setembro foi considerado “incapaz temporariamente para o serviço militar”.
Ele segue sem permissão para portar arma de fogo e um novo exame está marcado para o meio de fevereiro. Sua transferência para o DGP foi oficializada no boletim da PMERJ na última terça-feira, 29.