Nesta terça-feira, 29, o Senado da Argentina aprovou por 38 votos a 29 e 1 abstenção o direito da mulher decidir sobre aborto até a décima quarta semana de gestação.
A decisão foi comemorada por movimentos feministas e populares que estavam em frente ao Senado argentino. Com isso, o país se torna o 1° país grande da América Latina a legalizar a interrupção da gravidez.
Outros países como Cuba, Guiana, Guiana Francesa, Uruguai, Porto Rico já autorizam esse procedimento em nível regional.
O presidente da Argentina, Alberto Fernandez, comemorou a decisão do Senado e afirmou que “somos uma sociedade melhor que amplia os direitos das mulheres e a garantia da saúde pública”.
Alexandre Neres
30/12/2020 - 15h52
A questão é de saúde pública e também de direito. Meu corpo, minhas regras. Ninguém fica feliz por fazer um aborto. Ninguém precisa fazer um aborto se não quiser. Se não quero fazer, devo cuidar da minha vida e não da dos doutros. Mulheres por um motivo ou outro vão continuar fazendo aborto ao longo do tempo, queiramos ou não. É um absurdo que tal conduta seja criminalizada. Nós, homens, devemos aprender a nos recolher a nossa insignificância no assunto. Entrementes, no Brasil, estamos na Idade Média.
Batista
30/12/2020 - 12h44
A Argentina atual é a síntese do que o Brasil NÃO deve fazer.
Alan C
30/12/2020 - 10h35
Duas ótimas notícias vindas da Argentina num só dia, a legalização do aborto em condições específicas e a inclusão dos professores no primeiro grupo a ser vacinado.
Adevir
30/12/2020 - 09h59
Aborto agora é metodo contraceptivo. Pode trepar a vontade q se for preciso vai lá e mata o feto. Responsabilidade?? Ora, pra q responsabilidade….
Marcio
30/12/2020 - 16h31
Isso, é só trepar e abortar, bora pro carnaval.
Adevir
30/12/2020 - 22h33
Exato. E depois é só dar um pulinho na argentina e abortar dentro da lei.
Esse é o mal que faz ganhar as coisas de graça do Estado.