Na manhã desta segunda-feira, 28, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ironizou as torturas sofridas pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) durante a ditadura militar.
“Dizem que a Dilma foi torturada e fraturaram a mandíbula dela. Traz o raio-X para a gente ver o calo ósseo. Olha que eu não sou médico, mas até hoje estou aguardando o raio-X”, disse Bolsonaro à seus apoiadores.
Por meio de suas redes sociais, a petista se defendeu e rebateu Bolsonaro.
“A cada manifestação pública como esta, Bolsonaro se revela exatamente como é: um indivíduo que não sente qualquer empatia por seres humanos, a não ser aqueles que utiliza para seus propósitos. Bolsonaro não respeita a vida, é defensor da tortura e dos torturadores, é insensível diante da morte e da doença, como tem demonstrado em face dos quase 200 mil mortos causados pela covid-19 que, aliás, se recusa a combater. A visão de mundo fascista está evidente na celebração da violência, na defesa da ditadura militar e da destruição dos que a ela se opuseram”, respondeu em nota. “É triste, mas o ocupante do Palácio do Planalto se comporta como um fascista. E, no poder, tem agido exatamente como um fascista”, continuou.
Na postagem, Dilma ainda avalia que Jair Bolsonaro ofende não só ela, mas também todas as vítimas da ditadura militar. “Um sociopata, que não se sensibiliza diante da dor de outros seres humanos, não merece a confiança do povo brasileiro”, conclui.
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