Recentemente, o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), articulou pela reestruturação do PSB no estado. Na empreitada, ele têm recebido a colaboração do governador de Pernambuco e vice-presidente Nacional da legenda, Paulo Câmara. O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), também entrou no radar dos socialistas.
O possível embarque de Camilo e Dino para o PSB faz parte da estratégia de reestruturação para aumentar o cacife político do partido para as eleições presidenciais de 2022.
Se o desembarque do governador cearense para o PSB for confirmada, deputados estaduais do PT e de outros partidos devem acompanhar os passos de Camilo.
Em Fortaleza, o chefe do executivo cearense foi o responsável pela indicação do sociólogo e ex-chefe da Casa Civil do Ceará, Elcio Batista (PSB), para ocupar a vice na candidatura de Sarto Nogueira (PDT). Recentemente, a chapa foi eleita no 2° turno contra Capitão Wagner (PROS), apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro.
Um dos motivos da possível saída de Camilo do PT é o descontentamento do governador em relação ao posicionamento da legenda na capital cearense.
Os três vereadores eleitos, Guilherme Sampaio (presidente do PT em Fortaleza), Ronivaldo Maia e Larissa Gaspar, ligados a deputada federal Luizianne Lins que foi derrotada em 1° turno, desejam que o partido seja de oposição a gestão de Sarto Nogueira (PDT).
José Airton e José Guimarães, deputados federais pelo PT, defendem que a legenda faça parte da nova administração em Fortaleza.
Nesta terça-feira, 29, o diretório municipal do PT vai fazer uma reunião para bater o martelo sobre o assunto. Se a tese de oposição a Sarto for vencida, o partido se juntará ao PROS, Republicanos e PSC, como bloco de oposição na Câmara Municipal.
(Com Eliomar de Lima – O Povo)