Recentemente, o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), articulou pela reestruturação do PSB no estado. Na empreitada, ele têm recebido a colaboração do governador de Pernambuco e vice-presidente Nacional da legenda, Paulo Câmara. O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), também entrou no radar dos socialistas.
O possível embarque de Camilo e Dino para o PSB faz parte da estratégia de reestruturação para aumentar o cacife político do partido para as eleições presidenciais de 2022.
Se o desembarque do governador cearense para o PSB for confirmada, deputados estaduais do PT e de outros partidos devem acompanhar os passos de Camilo.
Em Fortaleza, o chefe do executivo cearense foi o responsável pela indicação do sociólogo e ex-chefe da Casa Civil do Ceará, Elcio Batista (PSB), para ocupar a vice na candidatura de Sarto Nogueira (PDT). Recentemente, a chapa foi eleita no 2° turno contra Capitão Wagner (PROS), apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro.
Um dos motivos da possível saída de Camilo do PT é o descontentamento do governador em relação ao posicionamento da legenda na capital cearense.
Os três vereadores eleitos, Guilherme Sampaio (presidente do PT em Fortaleza), Ronivaldo Maia e Larissa Gaspar, ligados a deputada federal Luizianne Lins que foi derrotada em 1° turno, desejam que o partido seja de oposição a gestão de Sarto Nogueira (PDT).
José Airton e José Guimarães, deputados federais pelo PT, defendem que a legenda faça parte da nova administração em Fortaleza.
Nesta terça-feira, 29, o diretório municipal do PT vai fazer uma reunião para bater o martelo sobre o assunto. Se a tese de oposição a Sarto for vencida, o partido se juntará ao PROS, Republicanos e PSC, como bloco de oposição na Câmara Municipal.
(Com Eliomar de Lima – O Povo)
Rodrigo
03/01/2021 - 22h28
PDT e PSB são o PSDB que a esquerda chama de esquerda por não serem antipáticos ao PT
José de Souza
28/12/2020 - 09h48
Toda essa movimentação política, que deve se intensificar em 2021, é a arrumação do tabuleiro do jogo para as eleições de 2022. Não tem nada de ideológico ou programático, é puro pragmatismo. Pelo que se comenta, Dino estuda convite pra ir pro PT. Mas creio que é mais factivel que os que defendem a proposta da “frente ampla” migrem para PSB e PDT, para integrar uma coalizão em que as bandeiras da esquerda sejam incorporadas de forma subordinada, ou meramente retórica. A lei da sobrevivência política fala mais alto. Nas eleições municipais, o antipetismo mostrou que ainda é muito forte, ainda que sem o mesmo gás. E a grande janela de oportunidade do Ciro Gomes, que pode liderar uma coalização viável, se conseguir atrair PSD, DEM e mais alguns nanicos da centro direita (a conversa está bem encaminhada com Kassab e ACM Neto). A tintura de esquerda ficará com PSB e PDT. Uma nova carta aos brasileiros, pra garantir que o rentismo continuará mandando, em troca de permissão para algumas políticas sociais compensatórias, uma agenda neoliberal menos selvagem, com pitatas de desenvolvimentismo.Ah, e com um vice bem conservador, claro. É o que temos pra “frente ampla”.
Bozo seguirá com seus lunáticos, milicianos e fundamentalistas. Mesmo que não se reeleja, manterá uma bancada medieval no Congresso suficiente para impedir maiores avanços civilizatórios.
A direita menos raivosa, mas não menos retrógrada, tá sem nome: Doria, Moro, Hulk, Mandetta, ninguém emplaca. Vai tentar um nome para o segundo turno. Se forem bem sucedidos, teremos uma eleição disputada. Outra opção seria indicar o vice pro Ciro. Uma Chapa Ciro/Hulk não é improvavel.
Já a esquerda raiz (PT e PSOL) está entre a cruz e a espada: ou capitula diante da frente ampla ou sai com chapa puro sangue. O sucesso dependerá da restituição dos direitos políticos do Lula. Uma chapa Boulos/Lula traria fortes emoções para a disputa. Para o desespero da frente ampla e da direita limpinha e cheirosa. Se ganha, o rentismo patrocina outro golpe.
Brasil, um país sem horizontes civilizatórios.
Rodrigo
03/01/2021 - 22h07
Análise perfeita de conjuntura. Só discordo da possibilidade do Dino ir pro PT. Ele já foi do PT e saiu por ser oposição ao Sarney (que o PT só deixou de bajular assim que o Dino foi eleito) e pra ampliar as alianças (vice do PSDB). Não acredito que ele vá disputar a presidência. Tá mais pra sair pra senador, assim como o Camilo.
Fato é que o bozo não tem oposição, só tem rejeição. Não tem oposição explícita das massas nem candidato pra bater de frente com ele em 2022. Se outro nome vencer, será o bozo que perdeu, não o outro nome que ganhou. Infelizmente estamos sucumbidos ao bolsonazismo, a esquerda ainda está muito desgastada e a direita coxinha tradicional está sem nome
Marco Vitis
28/12/2020 - 00h34
Eu escrevi neste espaço que o PT teria uma enorme derrota eleitoral em 2020. Acertei. Não porque seja um perspicaz analista. Não sou. Mas não fecho os olhos e ouvidos para o que está “berrando” na realidade.
Fiz outra previsão que ratifico. Se a direção do PT não mudar, reconhecendo que não tem mais a hegemonia da centro-esquerda, vai perder muitos políticos importantes. Sei que alguns não saíram antes para não enfraquecer a luta de Lula na Justiça. Mas agora estão eticamente descompromissados. O PT é muito importante para ter como aliado apenas o PCO.
O jogo político que permite uma previsão do que ocorrerá até 2022 está escancarado pra quem quiser enxergar. Basta olhar a luta que se trava para a presidência da Câmara e do Senado. Este é o jogo real. Ou se constituiu uma frente democrática (não limitada à esquerda) ou o fascismo ignorante avançará ainda mais sobre as instituições e desgraçará os próximos 20 anos do Brasil.
Espero que o PT se integre à frente democrática porque é um partido muito importante e tem muito a contribuir para a Política brasileira. Reconhecendo que 2022 não é 2002.
Iolanda p ewerton
27/12/2020 - 20h26
Os comentários sobre o PT são hilários. Recomendo dois artigos para melhor entendimento daquele que é o maior partido da esquerda brasileira. O primeiro da Folha de São Paulo, que chamou o PT e os movimentos sociais a ele ligados de “década”, a quem debitou os avanços da inclusão da população negra (parda e indígena) em nossa sociedade. O segundo o longo artigo (para quem está acostumado a leituras e tem referências da nossa história política) do Valter Pomar, crítico severo do PT: “Valério Arcary e as sete vidas do PT”. Boas leituras e reflexões, depois voltem ao teclado.
Batista
28/12/2020 - 17h49
O que é isso Iolanda, os comentários sobre o PT n’o Cafezinho não são hilários, são apenas votos de fé à quarta temporada da série, “O Homem que Queria ser Presidente”.
Como podemos considerar hilário o comentarista que anuncia ter escrito neste espaço que “o PT teria uma enorme derrota eleitoral em 2020” (abstraindo a razia lavajateira por ininterruptos seis anos e achando possível “enorme derrota”, tratando-se de eleição municipal) e crava que acertou, não porque seja perspicaz analista, pois diz saber não sê-lo, mas que “não fecha os olhos e ouvidos para o que está “berrando” na realidade, esquecendo de destapar as narinas, daí a dificuldade em sentir o forte cheiro exalando de suas devotíssimas previsões acerca que “o PT teria uma enorme derrota eleitoral em 2020″, com os fatos exalando à realidade” que o PT, apesar da imensa persecução jurídica-midiática abstraída, foi com o PSOL, um dos partidos, entre os que se dizem de esquerda, que aumentou sua votação na referida eleição (lembremos que a primeira sem coligações de partidos), para 7 milhões de votos, o sexto mais votado (o primeiro o MDB com 11 milhões de votos e perda de 7,5 milhões), com perda de 5% no número de vereadores, em relação a eleição municipal anterior, enquanto a dupla ‘trabalhista-progressista’, PDT/PSB, eram esvaziados, respectivamente, em 1,1 e 3,1 milhões de votos e 9,5% e 19% no número de vereadores, consagrando a perspicaz narrativa de fabulosa vitória obtida em relação a “enorme derrota eleitoral do PT”, não é mesmo, Malba Tahan?
– Mas não elegeu prefeito nas capitais pela primeira vez?
Como se eleger o da capital do Acre, em 2016, fosse mais significativo que vencer em quatro e estar em mais onze, no segundo turno, das 100 maiores cidades brasileiras, em 2020, quando na ‘trágica’ eleição anterior, ‘no auge consagrador do golpe honduro-paraguaio’, não conseguiu eleger sequer um prefeito nas mesmas.
Rodrigo
03/01/2021 - 22h14
Sem contar que o a mídia sedenta em querer enterrar o PT simplesmente ignora que o PT tem a vice prefeitura de Belém em que o prefeito é o também ignorado Edmilson Rodrigues do PSOL, conquistando sua segunda capital (a primeira foi Maceió, em 2012)
Iolanda p ewerton
27/12/2020 - 20h25
Os comentários sobre o PT são hilários. Recomendo dois artigos para melhor entendimento daquele que é o maior partido da esquerda brasileira. O primeiro da Folha de São Paulo, que chamou o PT e os movimentos sociais a ele ligados de “década”, a quem debitou os avanços da inclusão da população negra (parda e indígena) em nossa sociedade. O segundo o longo artigo (para quem está acostumado a leituras e tem referências da nossa história política) do Valter Pomar Valério, crítico severo do PT: “Arcary e as sete vidas do PT”. Boas leituras e reflexões, depois voltem ao teclado.
MAURICIO
27/12/2020 - 13h43
é incrível como as pessoas não sabem ler nas entrelinhas, tanto o mensalão como o petrolão fazem parte do lawfere contra o PT e contra Lula, basta ler o inquerito 2474 que inocenta todo mundo do mensalão e assistir as reportagens do intercept que inocenta Lula e o PT, mais as pessoas não se importam em buscar a verdade e sim em fazer coro com a midia burguesa, incluindo esse site.
O Alquimista
27/12/2020 - 08h33
O PT é um partido em extinção.
Sebastião
27/12/2020 - 09h49
Gostem ou não é o único partido que tem eleitores cativos no Brasil. Há os petistas fanáticos, como os moristas, ciristas e bolsonaristas. Que fazem campanhas em redes sociais, defendem e atacam. A questão que a figura de Lula é o principal motivo dessa preferência, assim como também a imagem ruimnão partido. Pois, se existe o anti-petismo é devido a imagem de Lula ser associada a corrupção, e por seguinte, chega no PT.
Embora as atitudes do PT contribua pra isso, como priorizar Lula Livre ao invés de criar um programa alternativo ao governo Bolsonaro. Defendem governos de Maduro e de Cuba. Diferente do PSOL(que diz que não exemplos de democracia), mas adotam políticas que o PSOL ou PCDOB, se opõe, como: PPP. O que leva o partido pra a centro esquerda.
Ao PT só resta duas alternativas pra melhorar o anti-petismo: – Deixar de se pautar em Lula; – ou Esperar Moro ser considerado suspeito(o que pode nunca acontecer, e com isso o partido vai se afundando). Porque, em todos os partidos há corrupção, e um exemplo é o MDB que tem caciques poderosos presos com provas, e outros investigados. Por que não há rejeição ao MDB, e muitos do partido fazem discursos demagogos e anti-petistas? Porque existem eleitores que criticam o PT de corrupto, mas votam no MDB ou PP?
Paulo
27/12/2020 - 12h20
“Por que não há rejeição ao MDB, e muitos do partido fazem discursos demagogos e anti-petistas? Porque existem eleitores que criticam o PT de corrupto, mas votam no MDB ou PP?”
Boa pergunta, Sebastião! Eu suspeito que muitos dos que acusam o PT de corrupto, embora tenham razão (de fato, os petistas propiciaram dois esquemas coordenados de corrupção, de 2003 a 2015, o mensalão e o petrolão, ambos bem documentados, fora a corrupção no varejo), não são moralistas de verdade, mas antipetistas viscerais, ou seja, têm ódio ao PT por suas origens populares, pela ideologia de gênero, pauta cultural, abortismo, etc (esse malquerer não é reservado ao PT, exclusivamente, mas é um sentimento profundo, bem arraigado, que se estende a outros partidos de esquerda, especialmente os havidos como mais radicais). Nesse contexto, a corrupção é apenas um pretexto – tanto que não se dirige ao MDB, PSDB e Bolsonaro, por exemplo, que ficam, por assim dizer, “absolvidos previamente”, com “cheque em branco” para praticarem os malfeitos já amplamente conhecidos, muitos dos quais ainda sem a punição devida…
EdsonLuiz.
27/12/2020 - 13h05
Sebastião,
Eu basicamente concordo com a sua reflexão. Só não concordo que o PT neste momento ainda é de centro-esquerda. Para mim, a partir da campanha de 2002 o PT se deslocou mesmo para o centro, para ocupar o espaço do PSDB, mas, não tendo o dna social-democrata – que o PSDB tinha – o PT perdeu identidade. O PSDB virou um partido de direita; o PT ficou sem qualquer identidade, apenas com vícios corporativos e populistas. Aliás, eu acho que o vácuo que o PT deixou na esquerda explica muito o crescimento do PSOL.
Eu posso desejar o mesmo que o PT dizia desejar (e ainda diz, como retórica), mas penso soluções bem diferentes, mais próximas das do Ciro, fora algumas coisas do Ciro como as pra dívida de consumidor inadimplente. Acho a situação atual do PT uma lástima, não só para o PT – que história! Mesmo considerando as contradições -; acho uma lástima e uma grande perda para a política do país. Ainda bem que tem o PSOL, que vai ocupar o vácuo na esquerda com coerência, e isso é bom. Como é bom o surgimento do Partido Novo, coerente à direita, coisa que o PSDB não é.
Falta um partido moderno e viável de centro-esquerda, e se demorar a fazer um o PSOL vai acabar ficando muito grande, não sobrando eleitor suficiente no espectro de esquerda para nós social-democratas.
Alexandre Neres
27/12/2020 - 14h53
Fico de cara quando vejo esse obtuso discorrer. Primeira coisa que deveria fazer seria trocar o codinome, por remontar ao estudante morto no Calabouço e representar a antítese disso. Conquanto às vezes situe o PT em um dos extremos, desta feita colocou o PT no centro. Para esse analfa, o Novo é um partido coerente à direita. Um partido que se diz liberal e vota quase sempre junto com Bolsonero e suas pautas fascistas e não liberais em termos de costume. Taí o matuto do governador Zema pra não me deixar mentir, fiel escudeiro do bozo. Pois bem, para ele o PT é de centro e a Rede e sobretudo o Cidadania são de centro-esquerda. Pasmem! Fióti, sabe de qual partido era o deputado assediador? Os quintas-colunas Christovam Buarque e Roberto Freire situam-se em que ponto do espectro político? Sabe das relações espúrias entre o presidente Médici e um certo procurador do Incra que galgou postos durante os anos de chumbo? Sabe algo a respeito de um ministro da cultura golpista que bradou contra o laureado escritor Raduan Nassar que foi receber o Prêmio Camões e foi atacado por essa figura patética que foi lá defender o temerário pelo fato de o brilhante escritor ter chamado o golpe de golpe e ter acusado o seu governo neoliberal pela escandalosa concentração de renda, neoliberalismo este que você defende e se diz de centro-esquerda. Tu é tão de centro-esquerda quanto o Cidadania, Freire e Huck que vai se o candidato do partido em 2022. Vá ler e se informar, pare de produzir essas análises pueris, pois política não é o seu forte. Ou melhor, vá ler Lavoura Arcaica do Raduan Nassar, vai ser muito mais proveitoso.
EdsonLuiz.
28/12/2020 - 13h19
Você fala do Raduam. Talvez até você o tenha lido mesmo, são só dois livros e são literariamente bastante bons. Mas eu creio que você só fique nessas leituras únicas (onde mil livros são uma leitura só). Quando citados os livros e autores por alguém que o doutrina, então você acha que os livros só podem ser bons e os pega e lê. E em algumas vezes deve acertar, como no caso do Raduam.
Meu nome é Edson Luiz, meu caro. Na refundação dos grêmios estudantis, os meninos escolheram esse nome para o grêmio de uma das escolas onde eu trabalhava -também eu um menino de vinte anos. Eu ponderei que não iam aceitar o nome: os grêmios eram tutelados pela direção das escolas (imagina para começar: não podia ser diretório, tinha que ser grêmio) e a diretora daquela escola era irmã do presidente da assembléia legislativa. Então os meus alunos falaram : “você é a nossa desculpa”. O nome passou. É o nome do grêmio da escola “Arnulpho Mattos”, em Vitória.
Eu era um menino politicamente excessivo. Éramos todos. Não tanto quanto você, mas bastante. Quando recordo os meus extremismos e me lembro da alienação e apatia dos meus amigos, me rio e me concedo: Meninos devem estar vivos, não precisam estar certos.
Mas o meu excesso daquele tempo, principalmente o excesso verbal, deve ter magoado alguns. Não era desrespeitoso como você, até por estar em uma escola de política que era o PCB, e sendo euro comunista, recebia uma orientação aberta, não dicotômica, não dogmática, mas mesmo assim devo ter sido desagradável com muitos.
Não vou discutir outros pontos escritos por você. Você não tem interesse, não tem condições e não tem preparo para discussão, quer apenas que todos engulam suas propostas desajustadas. Aliás, já comprou os fuzis para fazer a revolução? Além de não entender outras posições por a doutrinação política ter-lhe criado limites ideológicos bem estreitos, não faz o menor esforço para conviver com a diversidade.
Meu grau de exigência política continuou. Por isso, em toda a minha vida só votei para presidente da república em três ocasiões: votei no Roberto Freire, em 1989; dei um Votinho no maravilhoso Cristóvão Buarque, embora à época ele estivesse no PDT, que eu acho que é um partido quarda muito ranço, vício e atraso, mas dei um voto de homenagem a ele pelo tamanho do preparo e sensatez; e votei duas vezes na Marina da Rede, partido que eu ajudei a conseguir as assinaturas, mas ao qual não me filiei. A minha única filiação a partido até hoje foi ao PCB, mas era clandestino, não era uma filiação formal.
Poderia discutir várias citações feitas aqui por você, mas se fizer isso vou obrigar as pessoas a um bate-boca à toa. Claro que não vou fazer isso apenas porque um sujeito destrambelhado, que invade espaços, xinga e esculacha todo mundo, vai tomar cafezinho frequentado por pessoas diversas que pensam diferente dele, mas não sabe se comportar, pegou fatos que ele, com o filtro do seu ideologismo, dá as interpretações que bem quer.
Com esse sujeito é perda de tempo conversar e não é agradável tomar um cafezinho. Aliás, sou tomador de cafezinho na rua, no real, e quando encontro um bolsonarista é o mesmo padrão desse cara. O mesmíssimo padrão de idéias e posturas desagradáveis.
Se você, com seu jeito intolerante e desagradável (e eu percebi que não é só comigo, é com muita gente, bastando que discorde de você) voltar alguma vez assim, não vou responder. Apenas vou dizer sério: “Alexandre Neres, você é bobo, você é feio. No próximo natal eu vou falar para Papai Noel não lhe dar bolinhas de gude de presente”.
carlos
27/12/2020 - 10h39
Na prática o Camilo e sua equipe já foram de vários partidos, já se cogitou na época do escandalo dos banheiros, ir para o PSB, depois já foi ventilado sua ida para o PDT, depois até no PROS, e o antigo PPS, então pra concluir, em política o que não se pode excluir é o projeto pessoal o oportunismo, a vaidade, o partido é o que menos importa.
Francisco*
26/12/2020 - 19h46
Como assim, pode sair do PT?
Para sair do PT é necessário antes ser do PT e não estar no PT, caso do Camilo do PDT.
Ou será que pensam ter alguém ainda que acredite Camilo ter sido algum dia do PT ou que a sua saída, mais que anunciada, não fosse acontecer em condições ideais ao PDT?
Mas pelo jeito precoce e mal agendado da saída anunciada (faltam dois anos para 2022), nem isso, e Lula tê-los almoçado, antes que o jantassem, como desejavam, naquele convite do Camilo à conversa entre Lula e Ciro, deixando-os mais que atabalhoados, bastantes tontos, a ponto de ora, mirando o norte, escancararem a nova missão do Camilo, no PSB, é a única novidade.
Pelo afoiteza, mesmo com Mangabeira ausente, resolveram sequer consultar os universitários.
Sebastião
27/12/2020 - 10h01
Muitos que estão no PT, só continuam devido ao fundo partidário, tempo de TV e por causa da estrutura do partido. Além da militância que podem ou não servir de massa de manobra.
Camilo entrou no PT, através dos Gomes, com um acordo semelhante ao que ACM Neto fez/faz. Pega gente dele, filia em partidos aliados ou da oposição. Daí, aumenta o números de aliados e ainda mantém gente e confiança dele.
Foi asim com a vice de Bruno Reis aqui em Salvador. O PDT era aliado do governador Rui, e pra diminuir aos aliados de Rui, Neto foi e filiou uma aliada dele no PDT e deu a vice ao PDT.
Fez o mesmo com esse Bruno na época que era deputado. Bruno era do DEM, e pra que Geddel fosse pro lado de Neto, este filiou Bruno ao MDB. Como houve escândalos devido às malas de Geddel, Neto foi e filiou Bruno de novo ao DEM.
Willian leite
27/12/2020 - 10h47
Mano, você é mais um fanático cheio de esquisofrenia exclusivista… o petismos é o bolsonarismo de vermelho
Francisco*
28/12/2020 - 10h18
Tão fanático, quanto tu não é medíocre, ao pensar tudo saber e na realidade fria do que escreve escancarar nada saber, quer de esquizofrenia, ao adjetiva-la exclusivista, certamente por achar tudo possível e sem consequência factual perante a realidade e o conhecimento estabelecido, e desconhece-la quanto ‘transtorno mental crônico que afeta o julgamento do indivíduo sobre a realidade’, o que factualmente não é o caso no texto em questão; quer de política, ao tentar misturar óleo vermelho com água tingida verde e amarela, com a qual provavelmente deve pintar-se ao Brasil e a Deus, e despintar-se com água incolor e sabão, ao sabor da conveniência à moda.
Mas fique tranquilo quanto ao ‘transtorno mental crônico que afeta o julgamento do indivíduo sobre a realidade’, pois tu não é esquizofrênico, apenas transita, no momento, entre a árida região do tapado e a nublada zona do limitado, nada que o “Livre pensar [informar-se] é só pensar [informar-se]”, não acabe resolvendo, normalmente. Pense nisso…
EdsonLuiz.
26/12/2020 - 17h41
Esses desligamentos constantes de um partido político para outro se dão, geralmente, para conciliar projetos pessoais ou projetos particulares de um grupo. São movimentações legítimas, mas deveriam ocorrer motivadas por interesses políticos mais nobres; deveriam ocorrer para melhor definição doutrinária e ideológica e não por interesses pessoais. Mais nobreza dos partidos políticos e de seus filiados teria um efeito pedagógico importante na educação política do eleitor-cidadão, afastando as incoerências e dando maior clareza aos sabores ideológicos que devem ser os partidos políticos.
O sabor ideológico de Centro-Esquerda e seus fragmentos, PSB, PDT, PV, Cidadania e Rede deveriam se unificar em um único partido político. Outros fragmentos, de outros sabores ideológicos, também deveriam se unificar em forças únicas, diminuindo assim a possibilidade de partidos políticos serem criados para servirem a interesses particulares. Essa unificação, eliminando contradições e dando maior clareza às forças políticas, fortaleceria cada uma por o todo ser maior do que a soma das partes.
No caso da Centro-Esquerda, a unificação serviria para atrair numerosos quadros social-democratas que estão dispersos em partidos de esquerda e de direita.
Eu percebo a unificação dos fragmentos social-democratas, e são fragmentos que não contam com grande rejeição dos eleitores, como a melhor e talvez a única saída para superar a polarização, se viabilizar para derrotar as forças populistas dos dois lados e implantar de fato um projeto inclusivo e mais justo de país, o que nunca tivemos desde a criação da República.
Ciro, lidere junto com a Marina, com os quadros do Cidadania, com o Eduardo Jorge e com os dirigentes lúcidos do PSB essa unificação!
Ygor Cangussu
26/12/2020 - 23h18
De que forma o desembarque do Camilo do PT se esse fizer oposição a uma administração que não é dele constitui um interesse particular? Me parece muito mais que o Camilo está preocupado com os rumos do PT e está insatisfeito com a posição política que o partido está tomando. Nada mais legítimo.
De resto, concordo com o seu comentário absolutamente. A infinidade de partidos que temos confundem as coisas muito.
EdsonLuiz.
27/12/2020 - 12h22
Ygor,
O que chamo de ‘projeto particular’ é o exercício da política descascado daquela que é – que deveria ser – a motivação correta da prática política, o compromisso doutrinário e ideológico do filiado, substituído por um projeto puramente pessoal. O caso do Camilo não é pessoal, atende a sua necessidade de ir para um partido de centro-esquerda e atende ao projeto particular de um grupo. Eu acho a saída legítima, mas seria melhor se tivéssemos partidos mais bem definidos para melhor consistência deles e de seus filiados.
Concordo com você, que no caso do governador Camilo ele não tem mais identificação ideológica com o PT, e acho que a causa é o PT e não o Camilo. Mas por coerência e para não causar danos ao PT ele deveria ter saído antes. Antes até de ter disputado a última eleição.
Alexandre Neres
26/12/2020 - 15h06
Todo partido quando chega ao governo se infla com a chegada de uma pá de oportunistas. Só os neotrabalhistas não aprenderam isso até hoje. É melhor diminuir de tamanho do que dar guarida a essas figuras perniciosas que fazem jogo duplo.
Camilo Santana tem a pachorra de defender essas escolas militares apregoadas por Bolsonaro. Em vez de filosofia e sociologia, que pensamento crítico que nada, o primordial na educação passa a ser a disciplina.
Tudo bem, Camilo, sei que tu és um neoliberal de esquerda, tu nunca me enganou, agora precisa ir pra um partido valhacouto de golpistas? Vá logo para o PDT, onde tu já estará em casa.
Renato
27/12/2020 - 10h53
Em vez de matemática, física, química, biologia……filosofia e sociologia a gente que não sabe multiplicar e dividir e que vai viver a vida toda dependendo de um bolsa-família !
Andressa
27/12/2020 - 12h53
Vc diz o mesmo bolsa família que o bozo quis fazer assistencialismo raso dando 13º e foi, providencialmente, barrado pelo congresso?
Entendi…
Batista
28/12/2020 - 08h41
O pior, renatinho, é que quase quinhentos e vinte e um anos depois, tu, um ‘meritório pretensioso’ devoto das exatas como pedra de toque a todas soluções, sequer desconfia a verdadeira razão de persistir no Brasil, uma das dez maiores economias mundiais (até por inércia), o vergonhoso anacronismo da desigualdade campeã, da miséria mais abjeta que faz com que o Bolsa família seja um atalho mais que válido, necessário (procure-se informar junto a organismos internacionais vocacionados ao tema), para nos livrar o quanto antes dessa tragédia do passado eternamente presente, com que a classe dominante de poucos explora o Brasil de muitos e utiliza à sua sobrevivência nababesca, a custa da miséria do povo e a consequente condenação do país ao não futuro, pelo eterno atraso que os beneficia, com matemática, fisica, quimica e pior, as ‘outras mumunha$ mai$’.
Sebastião
26/12/2020 - 13h58
Foi Ciro que disse, que Lula iria agir pra que Dino fosse pro PSB. Desta forma, impediria que o PSB fizesse coligação com o PDT em 2022. Porque o único cara de esquerda, que faz ataques aos quadros da esquerda é Ciro.
carlos
27/12/2020 - 10h43
Sebastião em que planeta tudo te escondes? O cirolipa de esquerda, eu te empresto um telefone e uma internet pra você pesquisar as origens e a vida pregressa do Ciro.
Bozo O Korno
27/12/2020 - 12h55
as izkerda é o bozonaro kkkkkkkkkkkkkkkk