O IBGE divulgou nesta quarta-feira, 23, o PNAD Covid-19 e mostra que o índice de desemprego no país voltou a crescer. Segundo o levantamento, a quantidade de desempregados subiu 2% e chegou a 14 milhões de brasileiros. A taxa de desocupação é de 14,2%, novo recorde na série histórica.
No Nordeste é onde se concentra o maior número de pessoas desocupadas, a região têm 17,8% de sua população sem nenhum tipo de atividade. Em seguida, o Norte que apresenta 15,4%, Sudeste com 14,3%, Centro-Oeste, 12,2% e Sul, com apenas 9,3%.
O levantamento também mostra que “as regiões Norte e Nordeste apresentaram os menores valores de renda per capita (por cabeça), R$ 864 e R$ 865, respectivamente”. A região Sul ainda é a que apresenta maior renda per capita, R$1.606,00. No Brasil, a média foi de R$1.298,00 em novembro.
Outro dado que mostra a vulnerabilidade econômica da população, em especial dos estados mais pobres, é a quantidade de domicílios que receberam o auxílio emergencial durante a pandemia.
Recentemente castigado por um apagão, o estado do Amapá é o que têm maior número de domicílios (70,1 mil) beneficiados com algum programa social ou auxílio gerado durante a pandemia. Pará e Maranhão aparecem na sequência com 61,1 mil e 60,2 mil, respectivamente.