O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou a formação de um novo bloco com 11 partidos para disputar a Mesa Diretora na sua sucessão, no ano que vem. Integram o bloco os seguintes partidos: PT, DEM, PDT, PSB, MDB, Cidadania, Rede, PV, PcdoB, PSDB e PSL. Ao todo, 269 deputados compõem o grupo.
Maia leu documento assinado por representantes desses partidos (ver lista abaixo) no qual destaca a projeção da Casa nos últimos dois anos, por ter se tornado “a fortaleza da democracia, o território da liberdade, exemplo de respeito e empatia com milhões de brasileiros”.
“Enquanto alguns buscam corroer e lutam para fechar nossas instituições, nós aqui lutamos para valorizá-las. Enquanto uns cultivam o sonho torpe do autoritarismo, nós fazemos a vigília da liberdade. Enquanto uns se encontram nas trevas, nós celebramos a luz”, afirma.
“Esta não é uma eleição entre o candidato A ou o candidato B. Essa é a eleição entre ser livre ou subserviente. Ser fiel à democracia ou ser aliado do autoritarismo. Ser parceiro da ciência ou ser conivente com o negacionismo. Ser fiel aos fatos ou ser devoto das fake news”, diz o documento.
A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffman (PR), afirmou que, apesar das diferenças entre alguns partidos que compõem o bloco na agenda econômica, a pauta da defesa da democracia os une. Segundo ela, os partidos de oposição também vão apresentar um nome para ser analisado pelo bloco para disputar a eleição da Câmara.
“Em defesa da democracia, das instituições e da liberdade”, afirmou a deputada.
O presidente do PSL, deputado Luciano Bivar, disse que o partido tem responsabilidade com as instituições. “Somos contra os radicalismos, mas somos absolutamente intransigentes aos princípios”, defendeu.
Após a reunião, o presidente Rodrigo Maia disse que o nome do candidato do grupo pode ser anunciado já na próxima semana, após conversas com todos os partidos.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
Alan C
21/12/2020 - 18h07
A situação é muito clara: ou ganha o bloco direita + esquerda (inclui-se aí todas as variações), ou ganha o candidato do golden shower.
Quem não for pobre de direita/miliciano/fascista e tá torcendo pro Lira, pode se internar pq enlouqueceu!
Mateus Nogueira
21/12/2020 - 14h10
Interessante ver apenas uma mulher….
Adevir
21/12/2020 - 13h37
Direita e esquerda unidos contra o centrão.
Alexandre Neres
21/12/2020 - 12h39
Continuo não entendendo a satisfação deste blogue com o blocão do Maia. Neste vale-tudo, valeu defender até manobra descarada inconstitucional da reeleição. Maia apostou todas as fichas nesse acinte e levou ferro.
O colunista Celso Rocha de Barros fez um comentário certeiro hoje na Folha: “A esquerda brasileira tem diferenças legítimas com o centro e a direita. Os últimos cinco anos, em especial, causaram feridas profundas, que vão exigir tempo e diálogo para cicatrizar.”
Por este blogue, não. Aqui parece que o modelo ideal é estarmos no blocão do Maia, sermos conduzidos pelo grande Baleia Rossi. Pelo visto, temos que agradecer por ingressamos no tal blocão de forma subalterna, passando pano para notórios golpistas, nos aliando com os porta-vozes do rentismo e das reformas neoliberais que tungam os direitos dos trabalhadores, bem como sobretudo por estarmos pavimentando a estrada de Huck e Doria para serem presidentes da República.
Este é o Cafezinho requentado. É a esquerda que a direita gosta. Peço desculpas aos puristas por ter chamado essa estrovenga de esquerda. Se for terceira via já é muito, pois tudo indica que o neotrabalhismo está fazendo o caminho de volta daonde veio, isto é, retornando ao seio do PMDB e do PDS.
Paulo
21/12/2020 - 12h36
Se a Câmara não instaurar o processo de impeachment, e não vier, efetivamente, a votar pelo impedimento da besta-fera, tornar-se-á cúmplice do que está acontecendo…
Paulo
21/12/2020 - 11h54
Não deve ser fácil fazer aliança com tantas ratazanas golpistas. O que é o pragmatismo!
Paulo
21/12/2020 - 12h33
Esse não sou eu…