Após o presidente Jair Bolsonaro acusar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de caducar a medida provisória que garantia o 13° pagamento do Bolsa Família, o núcleo do governo reagiu rapidamente para amenizar o desgaste causado por Bolsonaro.
Na Câmara, o líder do governo, Ricardo Barros (PP-PR), admitiu que foi a pedido do Planalto que o Parlamento não colocou em votação a MP sobre 13° do benefício, desmentindo o próprio chefe.
A declaração de Barros foi feita após Maia pautar na Câmara a extensão do auxílio emergencial e ter fechado com o relator a inclusão da medida provisória sobre o pagamento do Bolsa Família.
Com isso, o presidente da Câmara teve a liberdade de ir no plenário da Casa para desmentir Bolsonaro em público chamando de mentiroso. A atitude de Maia pressionou o governo a responder rapidamente.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, que já acumula desgastes com Maia, disse que o 13° pagamento do Bolsa Família é um crime de responsabilidade fiscal e que Bolsonaro seria passível de um processo de impeachment.
“Ou você comete um crime de responsabilidade ou fica sujeito a um impeachment”, disse.
Além disso, o ‘Posto Ipiranga’ também disse na Veja, sem provas, que Rodrigo Maia articulou com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o impeachment de Bolsonaro.
“Houve, sim, um movimento para desestabilizar o governo. Não é mais ou menos, não. Tinha cronograma. Em sessenta dias iriam fazer o impeachment. Tinha gente da Justiça, tinha o Rodrigo Maia, tinha governadores envolvidos. O Doria ligou para mim e disse assim: Paulo, é a chance de salvar a sua biografia. Esse governo não vai durar mais de sessenta dias. Faz um favor? Se salva”.
Após ficar sabendo das afirmações de Guedes, Maia riu das acusações e disse ao UOL que perdeu o respeito pelo ministro.
“Kkkk… Estou esperando o Paulo Guedes cumprir 10 % das promessas feitas pra eu voltar a respeitá-lo”, disse ao ser questionado via aplicativo de mensagens.
Alan C
19/12/2020 - 17h20
Essa bozolândia é a coisa mais ridícula da história do sistema solar, um jardim da infância bizarro, um monte de miliciano cheirando a mofo bancando criancinhas birrentas.
2022 vem aí.