O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acaba de confirmar por 6 votos a 1, a diplomação de Lindberg Farias, como vereador eleito do Rio, pelo Partido dos Trabalhadores.
A situação de Lindberg ainda estava pendente, porque uma decisão em primeira instância da justiça eleitoral havia cassado a sua candidatura. Ele concorreu sob judice, aguardando a decisão final do TSE, que agora lhe deu a vitória.
Lindberg recebeu 24.912 votos para vereador no Rio de Janeiro, o que o posiciona como novo vereador mais eleito no município, e o mais votado de seu partido.
Em 2010, Lindberg elegeu-se senador pelo PT no estado do Rio, com uma votação de 1,52 milhão de votos apenas na cidade do Rio. Em 2014, Lindberg tentaria o cargo de governador do Rio, obtendo 235.696 votos na capital; o segundo turno seria disputado entre Pezão e Crivella, com vitória do primeiro.
Sua camanha foi um das mais estruturadas na cidade. Teve receita de R$ 427 mil, sendo que R$ 144,72 mil vieram do partido. O restante veio de doações individuais. Sua própria mãe, Ana Maria Nóbrega Farias, figura como sua maior doadora, oferecendo R$ 58.500,00. A deputada Benedita da Silva doou R$ 25.540,00. Outros parentes de Lindberg também fizeram doações generosas.
As despesas declaradas foram de R$ 285,8 mil.
As despesas de campanha de Tarcisio Mota, vereador eleito pelo PSOL, com 86,2 mil votos, o mais votado do município, totalizaram R$ 208,45 mil.
As de Carlos Bolsonaro, que teve 70 mil votos, totalizaram R$ 76,59 mil.
As de Gabriel Monteiro, que teve 60,3 mil votos, somaram R$ 59 mil.
As despesas de Cesar Maia, eleito pelo DEM, com 55 mil votos, somaram R$ 1,06 milhão (quase tudo, ou R$ 1 milhão, veio da direção nacional do DEM).