Neste sábado, 12, o Diretório Nacional do PSB aprovou uma resolução que indica candidatura própria do partido para Presidência da República em 2022. A decisão acontece em meio ao fim das coligações nas disputas proporcionais e às especulações sobre um possível apoio da legenda a candidatura de Ciro Gomes (PDT).
O objetivo dos socialistas é de fortalecer o partido, selando desde já as campanhas legislativas para ampliar sua bancada e garantir a sobrevivência do PSB através do fundo partidário. Devido a isso, a cúpula aprovou o indicativo de candidatura própria ao Palácio do Planalto.
Analistas experientes entendem que é um movimento natural do PSB, com vistas a pôr fim a movimentações antecipadas quanto a um possível apoio a outro partido e ao mesmo tempo aumentar seu cacife para o eventual apoio a um outro candidato em 2022 – inclusive o próprio Ciro.
O presidente Nacional do PSB, Carlos Siqueira, comunicou a decisão da cúpula do partido no Twitter.
Alexandre Neres
14/12/2020 - 01h28
Quando vejo essa figura caquética do Carlos Siqueira, sinto asco. Quando vejo o velho travestido de novo nas figuras de João Campos e Tabata tirando fotinha com Huck, idem. Tabata pelo menos está obrigada a isso já que se elegeu à custa do global. A maioria absoluta dos deputados federais do PSB já tinha aprovado o apoio ao bolsonarista Arthur Lira. Tirando o Molon e um Capibaribe da vida, o resto não presta. Houve uma intervenção da direção nacional para pelo menos manter uma aparência de certo pudor. O PSB é um valhacouto de golpistas, haja vista ter abrigado a ministra da Agricultura Teresa Cristina e o impagável boca-murcha Heráclito Fortes, ambos ex-DEM e atuais também suponho, em cuja casa ocorriam regabofes para planejar o golpe de 2016. Meu caro Neotupi, espero que o PC do B e o Dino, por causa da cláusula de barreira, não entrem nessa roubada de se filiar a um arremedo de partido como esse, que possui entre seus quadros o fiel aliado do picolé de chuchu BolsoFrança.
Neotupi
13/12/2020 - 15h16
Com aumentam os rumores de Flávio Dino vir a filiar – se ao PSB
Netho
13/12/2020 - 13h36
Decisão que não difere, em nada, da diretriz congênita do PT.
Uma decisão equivocada e precipitada, com consequências que mais prejudicarão o PSB, no futuro, do que o beneficiariam desde já.
O PSB acertou em cheio ao rechaçar qualquer negociação com Lira, mas errou em cheio em anunciar a candidatura própria unilateralmente.
Até porque o suposto candidato Joaquim Barbosa entrou em completo descrédito a reboque da degeneração progressiva da imagem e dos personagens da Lava Jato.
Até o mundo protozoário sabe que o PSB não dispõe de nenhum candidato sequer plausível às eleições majoritárias.
José de Souza
13/12/2020 - 13h13
Blefe. Faz parte do jogo.
Alan C
14/12/2020 - 07h24
As pessoas parecem que não leram a palavra “indicativo”.
Sebastião
13/12/2020 - 11h15
Claro! E será Flávio Dino. Uma boa parte do eleitorado tem rejeição ao nome comunismo, sobretudo neste período da extrema direita. Ciro já tinha dito que Lula iria articular pra que Dino fosse pro PSB, pra segundo ele, não repetir a aliança de 2020. Lula aceitar ser vice de Dino, caso houvesse possibilidades, é difícil. Pois o ego dele não permite. Por certo será Dino/Haddad. Boulos ainda pra ser aceito a nível nacional, teria que rever muitas coisas e fazer uma carta como Lula fez em 2002.
Homero
13/12/2020 - 11h04
E quem será o candidato do PSB à Presidência?
O partido vai tentar emplacar o Sérgio Moro. Quem viver verá.
Thiago
13/12/2020 - 10h47
FORA DE PAUTA
DOCUMENTÁRIO DO GGN EXPLICA A INFLUÊNCIA DOS EUA NA LAVA JATO
Trabalho do GGN registrou indícios de irregularidades na cooperação da Lava Jato em Curitiba com os EUA e explicou ações que a Petrobras enfrentou em solo norte-americano
Por
Cíntia Alves –
12/12/2020
Jornal GGN – Em janeiro de 2020, o GGN lançou no Youtube uma série inédita sobre a influência dos Estados Unidos na Operação Lava Jato e a formação da indústria do compliance no Brasil.
Dividida em cinco capítulos do gênero documentário, a série “Lava Jato Lado B” registrou os indícios de que a cooperação entre a força-tarefa de Curitiba e os agentes do governo dos Estados Unidos teria ocorrido sem o acompanhamento da autoridade central brasileira e, portanto, à margem da lei.
Criminalistas que atuam na operação ou acompanham a Lava Jato têm questionado e levantado fatos controversos e evidências de irregularidades ao longo dos últimos anos. Mas a força-tarefa sempre negou, e continua negando, qualquer desvio de conduta [leia a resposta da turma de Curitiba ao final].
Em 1 de julho de 2020, a Agência Pública, parceria do Intercept Brasil na divulgação do dossiê “Vaza Jato”, revelou diálogos que confirmam a pré-disposição da força-tarefa curitibana em solicitar ou entregar informações ao FBI sem passar pelos órgãos do Executivo, que deveriam ter cuidado dos interesses nacionais em jogo.
Por causa dessa parceria, a Petrobras e outras campeãs nacionais foram denunciadas e processadas nos Estados Unidos com base na FCPA, a lei anticorrupção norte-americana. Pagaram multas bilionárias e tiveram prejuízos financeiros superiores aos recursos recuperados pela Lava Jato.
No caso da Petrobras, parte da multa cobrada pelas autoridades norte-americanas retornou ao Brasil e seria injetado numa fundação a ser criada sob a batuta da Lava Jato em Curitiba. Mas o projeto foi abortado pelo Supremo Tribunal Federal.
A SÉRIE EM 5 VÍDEOS
No primeiro capítulo da série do GGN, o espectador conhece as origens da FPCA e da estrutura governamental que prepararam os Estados Unidos para uma cruzada mundial contra a corrupção.
O segundo capítulo aborda a cooperação jurídica entre Brasil e EUA, do Banestado à Lava Jato. O alinhamento do ex-juiz Sergio Moro aos interesses norte-americanos e a formação de outros agentes brasileiros também são retratados.
O capítulo três expõe o uso da luta anticorrupção como instrumento da geopolítica norte-americana e seus interesses sobre o patrimônio da Petrobras, que foi espionada durante o governo Dilma.
O quarto episódio detalha as ações contra a Petrobras nos EUA, incluindo a class-action liderada pelo advogado brasileiro, Andre Almeida, que falou com exclusividade ao GGN e revelou a presença de norte-americanos em Curitiba ainda em meados de 2015.
Almeida chama atenção para um aspecto pouco abordado na mídia local: a conduta dúbia dos procuradores de Curitiba que, no Brasil, trataram a Petrobras como “vítima” e, ao mesmo tempo, nos EUA, ajudaram os norte-americanos a processá-la como “criminosa”.
No último vídeo, a última peça do xadrez, a que explica a lógica financeira por trás de grandes operações como a Lava Jato: a indústria do compliance.
A série exclusiva do GGN tem a participação especial de Cristiano Zanin, Valeska Teixeira, André de Almeida, Mark Weisbrot, Pedro Serrano, Rubens Barbosa, Celso Amorim e André de Araújo. As entrevistas foram gravadas entre outubro e novembro de 2019.
https://jornalggn.com.br/politica/documentario-do-ggn-explica-a-influencia-dos-eua-na-lava-jato/
Vídeos, links: COMO A ANTICORRUPÇÃO VIROU BANDEIRA POLÍTICA DOS EUA – EP.1 – #LavaJatoLadoB
https://youtu.be/X7rzUEjKVos
DO BANESTADO À LAVA JATO: A COOPERAÇÃO BR-EUA – EP.2 – #LavaJatoLadoB
https://youtu.be/AjitiOPUztQ
A GEOPOLÍTICA DO CAPITAL: PRÉ-SAL NA MIRA DOS EUA – EP.3 – #LavaJatoLadoB
https://youtu.be/9MWUOiDNrtw
OS PROCESSOS QUE A PETROBRAS ENFRENTOU NOS EUA – EP. 4 – #LavaJatoLadoB
https://youtu.be/OuJRHzCWUAQ
LAVA JATO E A INDÚSTRIA DO COMPLIANCE – EP.5 – #LavaJatoLadoB
https://youtu.be/dd995ei6wkA
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Por último, a entrada de Sérgio Moro na indústria de Compliance ao tornar-se diretor da Alvarez & Marsal.
MORO VAI LIMPAR A IMAGEM DA ODEBRECHT QUE ELE AJUDOU A DESTRUIR!
Vídeo com Cinara Menezes: https://youtu.be/ogYn9OXAvSk
A partir de 1 minuto e 20 segundos