O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) recebeu dois relatórios produzidos pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para orientar seus advogados no caso das ‘rachadinhas’ na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A ordem para que o órgão beneficiasse o congressista, partiu do presidente Jair Bolsonaro, pai de Flávio.
De acordo com reportagem da Época, os relatórios teriam o objetivo de auxiliar a defesa de Flávio em fazer um pedido para anular o caso Queiroz.
Ainda segundo a reportagem, “a Abin detalha o funcionamento da suposta organização criminosa em atuação na Receita Federal (RFB), que, segundo suspeita dos advogados de Flávio, teria feito um escrutínio ilegal em seus dados fiscais para fornecer o relatório que gerou o inquérito das rachadinhas”.
Flávio e seus advogados receberam os relatórios em Setembro deste ano e contradizem a afirmação do chefe de Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, de que a Abin não atuou após a defesa de Flávio levar a denúncia ao presidente.