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Após um ano da privatização, diretoria da BR Distribuidora aumenta salário em 272%

Por Guilherme Weimann Pouco mais de 16 meses após a Petrobrás vender o controle da Petrobrás Distribuidora S.A. (BR Distribuidora) – a maior do setor de distribuição de combustíveis no país –, mudanças significativas já ocorreram na gestão interna da companhia. Neste período, as remunerações e bonificações aos integrantes da diretoria dispararam na mesma proporção […]

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Por Guilherme Weimann

Pouco mais de 16 meses após a Petrobrás vender o controle da Petrobrás Distribuidora S.A. (BR Distribuidora) – a maior do setor de distribuição de combustíveis no país –, mudanças significativas já ocorreram na gestão interna da companhia. Neste período, as remunerações e bonificações aos integrantes da diretoria dispararam na mesma proporção que os salários dos trabalhadores despencaram.

No Formulário de Referência 2020, disponível no site da empresa, está detalhada a composição de todos os recursos recebidos pelos 17 administradores – nove membros do Conselho de Administração, cinco da Diretoria Estatutária e três do Conselho Fiscal –, que inclui salários, benefícios, bônus e ações. No total, neste ano, será desembolsado R$ 51.920.483,40, o que representa um pagamento anual médio de R$ 3.054.146,05 para cada executivo. Isso significa um aumento de 272% em relação ao valor dispendido no ano passado, que foi de R$ 13.954.018,97.

Por outro lado, 1030 trabalhadores tiveram reduções salariais a partir de janeiro deste ano. Alguns cortes chegaram a 50% dos honorários mensais, limite estabelecido no Acordo Coletivo assinado em fevereiro, que contou com a mediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Além disso, apenas em 2019 houve o desligamento de 860 trabalhadores próprios, o que representou uma diminuição de 27,4% do quadro de funcionários. Para este ano, de acordo com as Demonstrações Contábeis, estava prevista a saída de mais 337 pessoas.

Desmonte

Até 2017, a Petrobrás detinha 100% da BR Distribuidora, até então subsidiária integral da estatal, quando se desfez de 29% da empresa. Não satisfeita, a gestão da petroleira vendeu mais 30% das ações da BR, perdendo seu controle acionário.

Em agosto deste ano, em plena pandemia do novo coronavírus, o Conselho de Administração da Petrobrás aprovou a venda da integralidade de sua participação, que hoje é de 37,5%, por meio de oferta pública secundária de ações.

Texto publicado originalmente pelo SindiPetro em 9 de Dezembro de 2020.

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Comentários

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Mari Miloch

16/12/2020 - 16h29

O Texto original é Sindipetro Unificado SP, por favor corrigir.

Factory One

14/12/2020 - 12h47

Corrigindo ao colega que falou que não é mais com dinheiro público, Petrobras não usa dinheiro público e sim gera dinheiro para o governo na forma de impostos e dividendos. Ok?

LEANDRO CARVALHO

14/12/2020 - 12h36

E o preço dos combustíveis tiveram uma baixa enorme né gadoominions……

Luiz Felipe

11/12/2020 - 07h38

100% privatizada o que fizerem daqui pra frente não é com dinheiro público ?

    Factory Ine

    14/12/2020 - 12h10

    Seria sem dinheiro público caso a Petrobras pudesse comprar de outras empresas com valor mais vantajoso.
    E não se engane, pesquise quem indicou os gestores.

Gedeon

10/12/2020 - 15h24

Texto publicado originalmente pelo SindiPetro… aí tá o problema….kkkkkk

Jaraguá

10/12/2020 - 11h15

E daí? Qual é o problema? Bons gestores requerem boas remunerações, se não vão embora.
Que cheiro de inveja sindical nesse texto, hein.

    Factory One

    14/12/2020 - 12h12

    Imagino que você e o Gideon sejam empresários e oxalá que sejam bem sucedidos.
    50% de redução salarial é tudo que empresário deseja realmente.


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