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Bonner e Renata são intimados após veicular reportagem sobre esquema liderado por Flávio Bolsonaro

Na tarde desta sexta-feira, 4, a Polícia Civil do Rio de Janeiro intimou William Bonner e Renata Vasconcellos, apresentadores do Jornal Nacional, para prestarem depoimento por suposto crime de desobediência a decisão judicial que tangem a investigação no caso das “rachadinhas” no gabinete da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) do então deputado estadual, […]

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Na tarde desta sexta-feira, 4, a Polícia Civil do Rio de Janeiro intimou William Bonner e Renata Vasconcellos, apresentadores do Jornal Nacional, para prestarem depoimento por suposto crime de desobediência a decisão judicial que tangem a investigação no caso das “rachadinhas” no gabinete da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) do então deputado estadual, Flávio Bolsonaro.

Ao ser questionada, a TV Globo disse que não se manifestará em relação a procedimentos legais em curso. A emissora havia sido proibida de falar sobre informações sigilosas do caso, que envolve o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seu ex-assessor, Fabrício Queiroz.

A defesa de Flávio entrou com a denúncia junto ao DRCI (Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática), que deu início ao inquérito. Os depoimentos foram solicitados sob a acusação de “desobediência a decisão judicial sobre perda ou suspensão de direito”.

O mandato diz ainda que, caso os apresentadores deixem de comparecer no local, data e hora indicados, serão indicados no “crime de desobediência, previsto no artigo 330 do Código Penal”.

Em Setembro deste ano, a Globo foi proibida pela juíza da 33a Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, Cristina Feijó, de publicar reportagens que mostrassem documentos sigilosos sobre Flávio Bolsonaro.

Na época, a emissora disse que a decisão era um modelo de censura à liberdade de expressão, tendo em vista que as investigações são de interesse para toda sociedade.

Flávio Bolsonaro é acusado pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) por perculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa em suposto esquema operado por Fabrício Queiroz, demitido em 2018 antes da Operação Furna da Onça.

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Comentários

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chichano goncalvez

04/12/2020 - 16h17

O bom seria se nada disso tivesse acontecido, mas teriamos que ter somente gente honesta ( isto é : só seres humanos ) por outra lado é bom a Globosta pagar ( por falar em pagar : por onde anda
a operação – Zelotes ? ) pouquinho daquilo que fez na ditadura militar, que matou , torturou, roubou, transformou o Brasil em uma grande favela, e a globosta, dizia que tudo ia bem.

Alan C

04/12/2020 - 16h13

O castigo de não ter denunciado pra valer a apresentação do “kit gay” nesta mesma bancada 2 anos atrás.

Esse mundão capota!


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