Nesta terça-feira, 1, a Folha publicou a primeira entrevista com o prefeito eleito do Rio, Eduardo Paes (DEM), que vai assumir a cidade pela terceira vez após derrotar o atual gestor, Marcelo Crivella (Republicanos).
Em Janeiro de 2021, o demista vai sentar na cadeira de prefeito com uma situação bem diferente. Desta vez, com uma crise econômica aprofundada pela pandemia, desemprego em alta e crise sanitária sem precedentes na história do Rio e Paes ressalta que deseja aprofundar sua atuação político-partidária.
Com isso, o prefeito eleito afirma que não vai rivalizar com o presidente Jair Bolsonaro que na qual já teve um contato rápido.
“Foi boa, rápida. Obviamente fiz uma brincadeira. Falei: “Não consegui te livrar do Witzel, mas te livrei do Crivella”. Ele disse: “Passa aqui, toma um café comigo”. Vou lá com o maior prazer”
Além do contato por telefone, Paes também deve aprofundar uma relação política-insitucional com Bolsonaro.
“Vou fazer mais política do que fiz nos meus outros mandatos. Temos duas figuras do DEM que são o presidente [da Câmara] Rodrigo Maia e o presidente [do DEM] ACM Neto. Mas vou palpitar, opinar e ajudar. Quero atuar mais aqui, no Rio. Se o [governador interino] Cláudio Castro for bem, talvez apoiar [a reeleição]. O Rio precisa sair desse lamaçal em que se enfiou”
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