Com 96,5% das urnas apuradas e 59,3% dos votos válidos, Bruno Covas (PSDB) é reeleito prefeito de São Paulo. Competitivo na disputa, Guilherme Boulos (PSOL) ficou com 40,6%.
Em São Paulo, Bruno Covas é reeleito com 59,1% dos votos válidos
Com 96,5% das urnas apuradas e 59,3% dos votos válidos, Bruno Covas (PSDB) é reeleito prefeito de São Paulo. Competitivo na disputa, Guilherme Boulos (PSOL) ficou com 40,6%.
Redação
4 comentários
CezarR
30/11/2020 - 10h28
Boulos tinha uma rejeição monstruosa, era muito difícil conseguir ganhar. A única coisa que conseguiu foi ser a nova referência da esquerda em São Paulo, superando o picolé de chuchu Haddad. É preciso urgentemente se repensar essa lógica de quem tem mais votos no primeiro turno para quem tem mais chances de vencer a eleição com0 um todo. Com uma estratégia correta, talvez, ao menos no Rio, estaríamos comemorando a eleição de Marta Rocha. No mais, creio que a derrota de Boulos, sob seu projeto pessoal, tenha sido a melhor coisa. Fosse ele eleito para fazer um governinho hype, agradando os Faria Limers ambientalmente conscientes e identitários, como fez Haddad, teria sido sua morte política.
Alan C
29/11/2020 - 22h14
O que valeu foi o discurso da vitória voltado contra o bolsonarismo imbecilizado, o grande derrotado dessa eleição junto com o PT.
Marco Vitis
29/11/2020 - 21h33
Minha percepção estava correta. O PT foi amplamente derrotado. Perdeu ainda mais prefeituras. Desde a redemocratização, pela primeira vez, o PT não elegeu prefeito de Capital. E a derrota do PT em SP foi escandalosa (atrás do Mamãe Falei !!!). São fatos.
Por uma questão de sobrevivência, os dirigentes do PT certamente vão relativizar a derrota e os sites de propaganda, travestidos de jornalismo, vão apresentar narrativas cor-de-rosa, argumentos falaciosos.
No entanto, os petistas conscientes deveriam ouvir o “logos” da realidade: não existe mais hegemonia do PT e a direita ganhou novamente as eleições.
Paulo
29/11/2020 - 20h06
A votação de Boulos deveria servir de alerta para o conservadorismo sadio. Gestando Bolsonaros, vamos perder a guerra…