Nesta terça-feira, 24, o candidato a prefeito de Fortaleza pelo PDT, Sarto Nogueira, concedeu entrevista a Folha e afirmou que a formação de uma frente ampla na capital cearense têm por objetivo atravessar um momento difícil que vai se impor a partir de Janeiro de 2021, quando acaba o auxílio emergencial.
“Acho que é uma mensagem de que nesse momento vivemos uma crise sanitária com a Covid-19, e, em uma crise econômica que vem desse problema sanitário, é mais importante a união do que a divisão. Temos diálogo com todos e um projeto para atravessar um momento que pode ser difícil, principalmente com o término do auxílio emergencial que o governo federal paga em 2020”
Em outro momento da entrevista, o pedetista elevou o tom contra o candidato Capitão Wagner (PROS) que liderou o motim da Polícia Militar do Ceará no início deste ano e é apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro.
“Se você observar, a violência em Fortaleza aumentou muito de 2012 para cá depois do primeiro motim dos policiais, que foi de 2011 para 2012. O Réveillon daquele ano foi de um pânico generalizado em Fortaleza. A ação dessas facções começou a encorpar ali, no motim que nasceu também com meu adversário [Capitão Wagner]”
“Um ato ilegal, as forças policiais não podem fazer paralisações, e tem uma ligação umbilical os dois motins [2011 e 2020] com a violência. Mas o município já tem ajudado, com a criação das areninhas [campos de futebol society em praças], torres de vigilância e videomonitoramento nas ruas em parceria com o governo estadual”
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