Nesta terça-feira, 24, a embaixada chinesa no Brasil respondeu aos ataques feitos pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro. O parlamentar afirmou no Twitter, sem provas, que a tecnologia 5g seria uma forma do governo chinês praticar espionagem no Brasil. Horas depois, o ‘bananinha’ apagou a publicação.
“O governo Jair Bolsonaro declarou apoio à aliança Clean Network, lançada pelo governo Trump, criando uma aliança global para um 5G seguro, sem espionagem da China”
De imediato, a embaixada chinesa mandou um comunicado ao Itamaraty afirmando que a atitude de Eduardo “solapou” a relação amistosa entre os dois países. Além disso, a diplomacia chinesa classificou as declarações do filho do presidente como infames e que o Brasil deverá “arcar com consequências negativas”.
“Na contracorrente da opinião pública brasileira, o deputado Eduardo Bolsonaro e algumas personalidades têm produzido uma série de declarações infames que, além de desrespeitarem os fatos da cooperação sino-brasileira e do mútuo benefício que ela propicia, solapam a atmosfera amistosa entre os dois países e prejudicam a imagem do Brasil. Acreditamos que a sociedade brasileira, em geral, não endossa nem aceita esse tipo de postura. Instamos essas personalidades a deixar de seguir a retórica da extrema direita norte-americana, cessar as desinformações e calúnias sobre a China e a amizade sino-brasileira, e evitar ir longe demais no caminho equivocado, tendo em vista os interesses de ambos os povos e a tendência geral da parceria bilateral. Caso contrário, vão arcar com as consequências negativas e carregar a responsabilidade histórica de perturbar a normalidade da parceria China-Brasil”, disse a embaixada em nota.
Já é o segundo ataque contra os chineses por parte de Eduardo Bolsonaro que é presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara.
Lindomar
27/11/2020 - 21h15
É o “Bananinha” falando merda por lá, papai acobertando as artes do seu “filhinho adolescente” e, por aqui, um bocado de gente cabeça-dura aplaudindo! Querem saber? Percebo que nem Boisonaro & Cia estão preocupados com os estragos que vem por aí e nem certos comentaristas por aqui. Cai na real, pô! É respeitando que nos tornamos respeitáveis, vamos respeitar os outros povos! Falando mal do 5G da China? E aqui temos algo melhor a oferecer? Espionagem? Parece que espionagem Norte-americana, PODE! Há espionagem chinesa? Então prove! O cara da banana pequena não sabe nem o que fala, vai provar o quê? Se enxerga, ô Zé Ruela!
Luan
25/11/2020 - 12h07
Agora os chineses dizem o que os outros devem pensar, falar e metem o bico nas declaraçoes dos politicos eleitos nos outros piases…??
O acorodo que o Brasil assinou ao programa Clean Network é exatamente a respeito do que o Deputado disse…evitar que a China (que nao brilha por democracia, transparencia, civilizaçào, etc…) possa obter dados de milhoes de pessoas…qual é a novidade ?
Tony
25/11/2020 - 11h05
Mandam calara boca, “ameaçam”…esses chinese precisam começar a aprender o que é a liberdade de expressao, para de fazer merda mundo afora e a levar umas pancads nos dentes.
O Brasil junto aos EUA sao os unicos paises que conseguem fornecer a China o que precisa (a demanda é maior que a capacidade produtiva) por tanto nao hà pra onde a China correr….uma pena os americanos terme feito a cagada e eleger o Bidet.
O jeito vai ser aprender a falar o mandarin e comer cachorros.
Luan
25/11/2020 - 12h16
Com a vitoria do Biden o primeiro pais a dançar e perder a democracia infelizmente serà Hong Kong…entre a indiferença da esquerda mundial obviamente.
A africa serà o lugar onde a China começarà a produzir os alimentos que necessita…nao é por acaso que o Tedros Adhanom da OMS (que é o representante dos negocios chineses na Africa hà algum tempo) tenha sido indicadoo para a diretoria da OMS por todos os paises africanos.
Fábio
25/11/2020 - 13h05
Exatamente……e é bobeira a China estar se importando com o que diz um deputado (mesmo sendo filho do presidente, que no Brasil tem poderes limitadíssimos). Vê se os EUA se preocupam com a fala de parlamentares . Não estão nem aí .