Manifestantes protestam nas lojas do Carrefour em diferentes capitais

Nesta sexta-feira, 20, dia da Consciência Negra, manifestantes protestaram nas lojas do Carrefour em diferentes capitais do Brasil após João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos e negro ter sido assassinado brutalmente por dois seguranças da rede de supermercados em Porto Alegre.

Na capital paulista, pessoas chegaram a atear fogo na loja localizada no interior de um shopping na rua Pamplona em São Paulo. Já na Avenida Paulista, onde também tem uma loja do Carrefour, manifestantes da décima sétima marcha do Movimento Negro Unificado protestaram na unidade da rede.

Em Porto Alegre, no Carrefour da Plínio Brasil Milano, onde ocorreu o homicídio, pessoas negras manifestaram usando faixas com frases “parem de nos matar” e “o genocídio do povo negro não é um fatalidade e sim um projeto”. Horas depois a Brigada Militar foi chamada e reprimiu os manifestantes.

A revolta também chegou em Fortaleza onde um grupo de manifestantes se dirigiram até a unidade do Carrefour no bairro Dionísio Torres, área nobre da capital cearense, e gritavam “assassinos” e cobraram punição severa aos seguranças brancos que assassinaram João Alberto.

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