O presidente Jair Bolsonaro usou dinheiro público para monitorar redes sociais de 116 parlamentares – governistas e de oposição – entre Fevereiro e Maio deste ano. De acordo com a reportagem do jornalista Guilherme Amado, da revista Época, também foram alvos da espionagem de Bolsonaro colunistas de sites jornalísticos.
O ministro-general Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Fábio Wajngarten (Secretaria de Comunicação) encomendaram relatórios de vigilância dos perfis de 105 deputados federais, nove senadores, uma deputada estadual (Janaína Paschoal, PSL-SP) e um vereador (Carlos Bolsonaro, do Republicanos-RJ).
No Congresso, os alvos da espionagem de Bolsonaro incluem o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Ainda de acordo com a Época, Planalto impôs sigilo a esses documentos, alegando tratar-se de um ‘trabalho autoral’ da empresa contratada para o serviço, e se recusou a responder aos questionamentos da coluna”.