Menu

Após derrota acachapante de aliados, Bolsonaro volta a contestar apuração das urnas

Nesta segunda-feira, 16, após a derrota de mais de 60% dos seus aliados nas eleições municipais, o presidente Jair Bolsonaro voltou a questionar o sistema eleitoral brasileiro e a apuração das urnas. Aparentemente frustrado com o resultado negativo das suas indicações, o presidente disse a seus apoiadores no Palácio da Alvorada que o país precisa […]

2 comentários
Apoie o Cafezinho
Siga-nos no Siga-nos no Google News

Nesta segunda-feira, 16, após a derrota de mais de 60% dos seus aliados nas eleições municipais, o presidente Jair Bolsonaro voltou a questionar o sistema eleitoral brasileiro e a apuração das urnas.

Aparentemente frustrado com o resultado negativo das suas indicações, o presidente disse a seus apoiadores no Palácio da Alvorada que o país precisa de um sistema que “não deixe dúvidas”.

“Nós temos que ter um sistema de apuração que não deixe dúvidas. É só isso. Tem que ser confiável e rápido. Não deixar margem para suposições. Agora temos um sistema que desconheço no mundo onde ele seja utilizado. Só isso e mais nada”

Em seguida, Bolsonaro voltou a defender o voto impresso.

“O Supremo disse que é inconstitucional o voto impresso, tem proposta de emenda constitucional na Câmara. Se nós não tivermos uma forma confiável de apurar as eleições, a dúvida sempre vai permanecer”

Por fim, o presidente afirmou, sem provas, que o povo deseja esse tipo de sistema eleitoral que é semelhante dos EUA e também disse que não estava se sentindo bem após o fracasso das candidaturas aliadas.

“Muita gente fala sem ouvir o povo. No meu caso, estou sempre ouvindo a população eles querem um sistema de apuração que possa demorar um pouco mais, não tem problema nenhum, mas que seja garantido que o voto que essa pessoa deu, vá para aquela pessoa de fato. Não estou passando bem hoje, vou dormir agora”

Apoie o Cafezinho
Siga-nos no Siga-nos no Google News

Comentários

Os comentários aqui postados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site O CAFEZINHO. Todos as mensagens são moderadas. Não serão aceitos comentários com ofensas, com links externos ao site, e em letras maiúsculas. Em casos de ofensas pessoais, preconceituosas, ou que incitem o ódio e a violência, denuncie.

Escrever comentário

Escreva seu comentário

Netho

19/11/2020 - 15h24

Soou o dobre de finados do lulismo da política brasileira.
A velha direita nadou de braçada e a extrema-direita parou de crescer.
Abriu-se o compasso para incluir aqueles que tenham o objetivo comum de varrer a República das Milícias do mapa das eleições presidenciais.
O PT sairá acabado de 2020.
Tão acabado que Lula não quis apoiar a candidatura de Boulos e seu candidato acabou humilhado atropelado na pauliceia desvairada.

Netho

19/11/2020 - 15h18

Do El País, por Juan Arias:
“A quase saída da cena do bolsonarismo e do lulismo da política brasileira e o voto maciço que os brasileiros deram à “velha política”, aos fortes partidos de centro e de centro-direita, começam a revelar que não acreditam mais no mito de que Bolsonaro chegou para acabar com a política tradicional, ao buscar apoio novamente nos partidos clássicos, da vida toda, que estão ressurgindo com força. A tal ponto que já se fala em uma união deles para conseguir derrotar Bolsonaro nas eleições presidenciais.
A esquerda do PT não só perdeu nestas eleições, mas saiu acabada. Em São Paulo, a cidade mais rica e a maior da América Latina, onde sempre teve um de seus feudos mais fortes, seu candidato ficou bem atrás na fila, enquanto emergia em segundo lugar, competindo com o atual prefeito da cidade, o jovem presidente do PSOL, Guilherme Boulos, 38, que conseguiu, como um pequeno David contra o gigante Golias, chegar aonde nem sonhava, com a possibilidade de vencer no segundo turno, o que significaria uma revolução para a política brasileira. Lula não quis apoiar a candidatura de Boulos e seu candidato acabou humilhado.”.


Leia mais

Recentes

Recentes