Mais de 60% dos candidatos apoiados por Bolsonaro foram expurgados do 2° turno

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

O resultado da eleição municipal deste domingo, 15, foi humilhante para o presidente Jair Bolsonaro. Nas capitais, apenas Marcelo Crivella (Republicanos) no Rio de Janeiro, Delegado Eguchi (Patriota) em Belém e Capitão Wagner (Pros) em Fortaleza vão disputar o 2º turno.

Porém, os três candidatos chegam na disputa com votações menores do que os adversários Eduardo Paes (DEM), Edmilson Rodrigues (PSOL) e Sarto Nogueira (PDT).

Em suas lives, Bolsonaro declarou apoio a 13 candidatos, incluindo capitais e interior. Em Santos, o candidato Ivan Sartori (PSD), apoiado pelo presidente, foi derrotado em 1º turno. Enquanto o bolsonarista tirou 18,6% dos votos válidos, o tucano foi eleito com 50,5%.

Após ser humilhado nas urnas, Bolsonaro se pronunciou e afirmou o seguinte:

“De concreto partidos de esquerda sofreram uma histórica derrota nessas eleições, numa clara sinalização de que a onda conservadora chegou em 2018 para ficar. Para 2022 a certeza de que, nas urnas, consolidaremos nossa democracia com um sistema eleitoral aperfeiçoado”

Porém, a realidade foi bem diferente. Em Belo Horizonte, o bolsonarista Bruno Engler (PRTB) ficou em segundo lugar com 9% dos votos válidos, 53 pontos atrás do atual prefeito Alexandre Kalil (PSD), reeleito em primeiro turno com 63%.

Em Sobral (CE), o emedebista Oscar Rodrigues, que recebeu o apoio de Bolsonaro, foi derrotado por Ivo Gomes (PDT), irmão do vice-presidente Nacional do PDT, Ciro Gomes.

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