Nesta segunda-feira, 9, o vice-presidente Nacional do PDT, Ciro Gomes, marcou presença no evento que oficializou seu apoio a candidatura de Márcio França (PSB) para a Prefeitura de São Paulo e também falou pela primeira vez sobre o encontro que teve com o ex-presidente Lula (PT).
“Usando uma expressão popular, lavamos a roupa suja pra valer. Sob o ponto de vista das compreensões da questão brasileira, para trás e para a frente, continuamos como estávamos antes de conversar. Mas a mim me agrada a ideia de que a gente faça política conversando”
Em outro momento, o pedetista falou sobre a possível aliança entre o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, e o apresentador Luciano Huck.
“A fraude que campeia no Brasil não cede espaço. No dia em que Doria, Huck e Moro forem de centro, eu sou de ultraesquerda, o que eu nunca fui”
Durante o evento com os candidatos a vereador pelo PDT e PSB na capital paulista, o ex-ministro de Lula falou sobre a construção de uma frente ampla de centro-esquerda para 2022.
“Nós construímos esse caminho. Há uma esquerda nova no Brasil, que reúne o PSB do Márcio, o PDT do Neto e nosso, a Marina da Rede, o PV, o nosso companheiro do PC do B Flávio Dino, isso é um caminho. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Chega de ódio. Unir o povo. Organizar a luta. Salvar o Brasil. Márcio França prefeito, Neto vice-prefeito”
Por fim, ele falou das candidaturas do bloco e de aliados em algumas capitais.
“Nas grandes cidades, isso é uma tradição, há uma politização do voto. São Paulo botando Márcio França no segundo turno, a Martha Rocha no Rio de Janeiro, o nosso João Campos lá em Recife, o Sarto em Fortaleza que já está chegando ao primeiro lugar, em Belo Horizonte o Kalil já está com 65%, o que que o povo brasileiro das grandes cidades começa a indicar? É que nós queremos, além de escolher bons prefeitos, criar um caminho em que o extremismo, a confrontação odienta, que marca a divisão da nação brasileira de forma grave como nós estamos vendo numa hora tão dura, talvez esteja perto de ser encerrada”