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Fachin veta acesso de Lula aos acordos da Petrobras com EUA

Nesta terça-feira, 3, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, negou um pedido da defesa do ex-presidente Lula para ter acesso aos acordos da Petrobras com os EUA. Os advogados do petista alegam que a estatal brasileira adotou narrativas ‘diametralmente opostas’ sobre fatos semelhantes mesmo com o fato dos norte-americanos terem assumido a […]

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Foto: Alex Oliveira / FramePhoto / Agência O Globo

Nesta terça-feira, 3, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, negou um pedido da defesa do ex-presidente Lula para ter acesso aos acordos da Petrobras com os EUA.

Os advogados do petista alegam que a estatal brasileira adotou narrativas ‘diametralmente opostas’ sobre fatos semelhantes mesmo com o fato dos norte-americanos terem assumido a ‘culpa criminal’ no acordo com o Departamento de Justiça, sem citar ‘qualquer referência ao ex-presidente Lula’, e muito menos aos ‘seus diretores e gerentes, a intermediários e a políticos até o âmbito estadual’.

Porém, ainda segundo a defesa de Lula, a Petrobras ‘a petrolífera se diz vítima, assumiu posição de assistente de acusação e encampou a versão acusatória contra Lula’ para que o ex-presidente fosse condenado no caso do triplex do Guarujá.

“A Petrobrás não pode, por tais circunstâncias, esconder da Justiça brasileira documentos e informações relativas a tais acordos, pois eles reforçam tanto incompatibilidade de se colocar como vítima como a improcedência das acusações feitas pela Lava Jato contra Lula utilizando-se de contratos da petrolífera”

No despacho, Fachin afirma que as posições defendidas pela defesa de Lula não tem relação com a ação penal.

“São inerentes a acordos de natureza contratual, destinados ao cumprimento de normas contábeis de direito estadunidense, os quais, de acordo com a Petrobras, sequer demandam aprovação judicial. Portanto, os documentos almejados congregam autos diversos, formados sob roupagem jurídica e para efeitos absolutamente distintos e autônomos do que se discute na ação penal (do triplex)”

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Comentários

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Ivan

06/11/2020 - 14h41

Não foi golpe, continua sendo.

Francisco*

06/11/2020 - 14h03

Qual o sentido, o objetivo, a intenção, no replicar da notícia, tal qual a grande mídia se encarrega com mais propriedade e melhor resultado aos seus interesses, sem qualquer consideração, contraditório/concordância ou informação explícita, em blog de opinião, em que merecem comentários ao correr do texto de mesma natureza, contraditando-o, quando se tratam de, PDT, Ciro Gomes, Delegada Martha, Márcio França, Sarto e por aí vai a procissão, “se arrastando [serpenteando] que nem cobra pelo chão”…?

Alexandre Neres

06/11/2020 - 14h00

Aha uhu, o Fachin é nosso! Esta é a República de Curitiba. Já que perguntar não ofende: quem matou o ex-deputado Nelson Meurer?


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