Por Gabriel Barbosa
As eleições municipais de 2020 está sendo marcada pela limitação financeira por parte dos partidos que tentam fazer maiores repasses para candidaturas com chances de vitória no 1° ou 2° turno.
De acordo com o levantamento feito pelo O Globo, até o presente momento, somente três candidaturas estão com os cofres cheios para injetar recursos na campanha.
Candidato a reeleição para a Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, o candidato Bruno Covas recebeu um repasse de R$10,8 milhões do fundo partidário para reforçar sua candidatura.
De acordo com a última pesquisa do Ibope, Covas lidera com 26% das intenções de voto. Além do PSDB, a coligação de Covas é formada por PP / MDB (vice) / PODEMOS / PSC / PL / CIDADANIA / DEM / PTC / PV / PROS.
Já em Salvador, o atual vice-prefeito Bruno Reis (DEM), que tenta assumir a cadeira de prefeito da capital baiana, recebeu do DEM e de mais quatro partidos aliados a bagatela de R$7,7 milhões.
Apoiado pelo prefeito ACM Neto (DEM), Reis lidera isolado com 61% das intenções de voto e poderá ser eleito logo em 1° turno, de acordo com a última pesquisa do Ibope.
A distância de Bruno para a segunda colocada, Major Denice (PT) que aparece com 13% e apoiada pelo governador Rui Costa, é de 48 pontos. A candidatura do demista é coligada por PDT (vice) / REPUBLICANOS / MDB / SOLIDARIEDADE / CIDADANIA / PL / PSL / PSC / PATRIOTA / PSDB / PV / DC / PMN / PTB.
Já em Recife, o candidato João Campos (PSB) também teve sua campanha recheada com recursos do fundo partidário. De acordo com o TSE, a candidatura do socialista foi abastecida com R$7,5 milhões.
Filho do ex-governador Eduardo Campos (PSB), falecido em 2014, João Campos lidera isolado com 31% das intenções de voto, segundo o Ibope. A distância para a segunda colocada, Marília Arraes (PT) é de 13 pontos, a petista aparece com 18%.
Na sua candidatura, Campos fechou aliança com MDB / REDE / PC do B / SOLIDARIEDADE / PROS / PV / AVANTE / REPUBLICANOS / PP / PDT (vice) / PSD / PSB.