Nesta sexta-feira, 30, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua que revela o índice recorde do desemprego no Brasil.
De acordo com o levantamento, cerca de 14,4% da população brasileira está fora do mercado de trabalho, totalizando 13,8 milhões de pessoas.
O índice é o mais alto da série histórica iniciada em 2012, com elevação de 1,6% em relação ao trimestre de março a maio com 12,9% de desemprego e 2,6% frente ao trimestre junho a agosto de 2019 com 11,8%.
Com isso, a população desocupada subiu 8,5%, mais 1,1 milhão de pessoas, frente ao trimestre anterior que registrou 12,7 milhões e subiu 9,8% (1,2 milhão de pessoas a mais) em relação mesmo trimestre de 2019 que registrou 12,6 milhões de pessoas com a força de trabalho ociosa.
Já a taxa de subutilização explodiu para 30,6%, representando um crescimento de 3.1% em relação ao trimestre anterior que registrou 27,5% e 6,2% no comparativo com o mesmo trimestre de 2019 com 24,3%.
Ainda segundo o IBGE, o número total de brasileiros subutilizados é de 33,3 milhões na constância do Governo Bolsonaro, número recorde que representa um aumento de 9,7% na comparação com trimestre anterior e o exorbitante aumento de 20% frente ao mesmo trimestre de 2019.