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Datafolha: Sarto dispara para 22% e se consolida em 2º lugar em Fortaleza

O pedetista, que cresceu fortemente em todos os segmentos, assume o primeiro lugar entre eleitores com ensino superior e com renda acima de 5 salários. O jornal O Povo vai publicar amanhã os cenários de segundo turno. Nesta quarta-feira, 29, o Datafolha em parceria com o Jornal O Povo divulgou sua segunda pesquisa eleitoral para […]

5 comentários
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O pedetista, que cresceu fortemente em todos os segmentos, assume o primeiro lugar entre eleitores com ensino superior e com renda acima de 5 salários. O jornal O Povo vai publicar amanhã os cenários de segundo turno.

Nesta quarta-feira, 29, o Datafolha em parceria com o Jornal O Povo divulgou sua segunda pesquisa eleitoral para Prefeitura de Fortaleza.

De acordo com o levantamento, o candidato bolsonarista Capitão Wagner (Pros) lidera com 31% das intenções de voto, seguido por Sarto Nogueira (PDT) com 22% e Luizianne Lins (PT) com 19%.

Na sequência, aparecem Heitor Férrer (Solidariedade) com 5%, Renato Roseno (Psol) com 4%, Célio Studart (PV) com 3%, Heitor Freire (PSL) com 2%, José Loureto (PCO) com 1%, Anízio (PCdoB) tirou menos de 1%, Paula Colares (UP) com 0% e Samuel Braga (Patriota) com 0%. Em branco/nulo/nenhum com 9% e Não sabe com 3%.

Confira a variação das intenções de voto de cada candidato:

Capitão Wagner (Pros) caiu de 33% para 31%

Sarto (PDT) saltou de 15% para 22%

Luizianne Lins (PT) caiu de 24% para 19%

Heitor Férrer (Solidariedade) se manteve estável em 5%

Renato Roseno (Psol) manteve os 4%

Célio Studart (PV) caiu de 4% para 3%

Heitor Freire (PSL) subiu de 0% para 2%

José Loureto (PCO) subiu de 0% para 1%

Anízio (PCdoB) se manteve com menos de 1%

Paula Colares (UP) se manteve com 0%

Samuel Braga (Patriota) se manteve com 0%

Em branco/nulo/nenhum caiu de 10% para 9%

Não sabe caiu de 4% para 3%

O que mudou na pesquisa espontânea desde a última consulta

Capitão Wagner (Pros) oscilou de 20 para 22% – alta de 2 pontos

Luizianne Lins (PT) oscilou de 13% para 14% – alta de 1 ponto

Sarto (PDT) oscilou de 9% para 14% – alta de 5 pontos

Célio Studart (PV) se manteve com 2% – não oscilou

Heitor Férrer (Solidariedade) se manteve com 2% – não oscilou

Renato Roseno (Psol) oscilou de 1% para 2% – alta de 1 ponto

Heitor Freire (PSL), que não havia sido citado, foi a 1% – alta de 1 ponto

Outros se manteve em 5% – não oscilou

Em branco/nulo/nenhum – oscilou de 10% para 11% – alta de 1 ponto

Não sabe caiu de 35% para 27% – cai 8 pontos

Não vota/não vai votar/vai justificar – oscilou de 1% para não ser citado

Roberto Cláudio (PDT), que não é candidato e havia sido citado por 2% na pesquisa espontânea anterior não foi citado desta vez

***

Sarto disparou na classe média, onde atingiu 30% das intenções de voto

Ainda de acordo com o Datafolha, o candidato Sarto Nogueira (PDT) foi o que mais cresceu entre o eleitorado de classe média (renda acima de 5 salários), chegando a 30%, alta de 11 pontos sobre a pesquisa anterior. Ele agora é o líder de voto nesse setor.

Ainda nesse segmento, Capitão Wagner (Pros) tem 28% e Luizianne Lins (PT), 16%.

Luizianne cai para 20% entre os eleitores com Ensino Fundamental

O levantamento também detectou que a candidata Luizianne Lins (PT) despencou 9% entre os eleitores com Ensino Fundamental, passando de 29% para 20%. Nesse segmento, Capitão Wagner (Pros) subiu 3% e Sarto Nogueira (PDT) subiu 7%.

Entre eleitores com ensino médio, Capitão Wagner perdeu 3 pontos, e a candidata petista oscilou um ponto para baixo, ao passo que Sarto cresceu 7 pontos, conquistando 21% desse segmento.

Entre eleitores com ensino superior, houve uma reviravolta: tanto Capitão Wagner como Luizianne despencaram, enquanto Sarto experimentou uma forte alta, posicionando-se em primeiro lugar, com 24% dos votos.

O que mudou na rejeição desde a última pesquisa

As principais mudanças no quesito rejeição foram as expressivas altas nas rejeição de Luizianne Lins e Capitão Wagner.

Luizianne Lins (PT): subiu de 36% para 42% – cresceu 6 pontos

Capitão Wagner (Pros): subiu de 27% para 34% – cresceu 7 pontos

Sarto (PDT): oscilou de 21% para 20% – caiu 1 ponto

José Loureto (PCO): caiu de 21% para 17% – caiu 4 pontos

Heitor Freire (PSL): se manteve em 17% – não oscilou

Anízio (PCdoB): caiu de 22% para 16% – caiu 6 pontos

Paula Colares (UP): caiu de 19% para 16% – caiu 3 pontos

Renato Roseno (Psol): oscilou de 18% para 16% – caiu 2 pontos

Heitor Férrer (Solidariedade): oscilou de 17% para 15% – caiu 2 pontos

Samuel Braga (Patriota): oscilou de 17% para 15% – caiu 2 pontos

Célio Studart (PV): caiu de 17% para 14% – caiu 3 pontos

Votaria em qualquer um/não rejeita nenhum: oscilou de 2% para 1% – caiu 1 ponto

Rejeita todos/não votaria em nenhum: oscilou de 4% para 3% – caiu 1 ponto

Não sabe: oscilou de 5% para 4% – caiu 1 ponto

O Datafolha ouviu 868 eleitores de Fortaleza entre os dias 26 a 27 de Outubro, com margem de erro de três pontos porcentuais para mais ou para menos e nível de confiança de 95%.

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Comentários

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Conde

29/10/2020 - 08h11

Deu um “sarto” para frente…kkkk

Netho

28/10/2020 - 22h55

Taticamente, o PT tem errado, sistematicamente, desde 2014. No caso de Fortaleza, também se repete o fenômeno do ”recall” negativado do ainda vigente ”antipetismo”. Bastou Lula entrar nas campanhas como apoiador ostensivo e o efeito bumerangue de 2018 reproduziu-se. Até o marqueteiro alcagueta das campanhas de Lula e Dilma, no Roda Viva, confirmou que a presença de Lula tornou-se contraproducente e deletéria para seus títeres. Pelo visto, nem Lula nem o PT aprenderam coisa alguma com os erros crassos praticados desde junho de 2013. A tendência eleitoral é que o PT saia menor em 2020 se comparado a 2016. Atualmente, o PT não comanda nenhuma prefeitura de capital nem cidades com mais de duzentos mil habitantes. 2020 será pior. Lula deve estar lamentando profundamente não ter seguido o exemplo de Evo Morales, que não confiou no sistema judiciário boliviano, nem deu o braço para ser torcido pelos seus algozes. Morales exilou-se como refugiado no México e, depois, na Argentina. Fora do país coordenou juntamente com Garcia Linera e Cotocora Arce a volta por cima com apoio dos movimentos sociais. Já há candidato petista pensando duas vezes em posar ao lado do ex-metalúrgico que virou suco na betoneira das empreiteiras. Para quem não acompanhou de perto a campanha de 1989, uma informação esclarecedora, que sempre foi dita e repetida nos tempos em que o PT não frequentava o Caixa 2 da Odebrecht. Entre o primeiro e o segundo turno, os capas-pretas do partido foram procurados pela Odebrecht. A empreiteira percebia a viabilidade crescente de uma vitória de Lula em 1989 e não se fez de rogada. Ofereceu a ”contribuição” para selar a sua participação ”proativa” na reta final. Os intermediários da Odebrecht ouviram como resposta um sonoro ”não”. Acompanhado de uma frase curta, grossa e lacônica, expressa pelo próprio Lula: ”É uma fria!”. Deu no que deu, trinta anos depois!

    jacson oliveira

    29/10/2020 - 08h01

    Netho, você não tá acompanhando as eleições né? O PT deve eleger pelo menos umas 10 cidades de médio porte com mais de 100 mil habitantes; é favorito em Guarulhos, 2ª maior cidade de SP e o berço do antipetismo. O pior para o PT já passou, até porque o resultado em 2016 foi tão ruim que não teria como se repetir.

      Micheque

      29/10/2020 - 11h49

      E vai perder em quantas cidades de médio porte com mais de 100 mil habitantes?

Miramar

28/10/2020 - 22h22

Tchau querida.


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