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Doador do MBL é denunciado por corrupção e tráfico de influência

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) enviou a Justiça uma denúncia por corrupção, fraude a licitação e tráfico de influência contra Renan dos Santos, líder do MBL, e Alessandro Mônaco Ferreira, um dos principais doadores do movimento. Além deles, também fora denunciados o ex-presidente da Imprensa Oficial de São Paulo, Nourival Pantano Junior e […]

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O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) enviou a Justiça uma denúncia por corrupção, fraude a licitação e tráfico de influência contra Renan dos Santos, líder do MBL, e Alessandro Mônaco Ferreira, um dos principais doadores do movimento.

Além deles, também fora denunciados o ex-presidente da Imprensa Oficial de São Paulo, Nourival Pantano Junior e os ex-representantes da Fipe Carlos Antonio Luque e José Ernesto Lima Gonçalves.

De acordo com o MP, Renan dos Santos influenciou politicamente a contratação de Alessandro Mônaco pela Imprensa Oficial de São Paulo e como contrapartida, doações ao MBL, através do superchat no YouTube.

O órgão também alega que Mônaco “trabalhou no sentido de articular fraudes em licitações e contratações de empresas através de dispensa e inexigibilidade de licitações”.

E uma das empresas contratadas seria a Fipe que em seguida contratou a empresa de Mônaco pagando valores milionários.

“Essa contratação criminosa da FIPE pela IMESP [Imprensa Oficial] corresponde a: devolução/retribuição do favor – por ter sido a Monaco Intelligent contratada – por valores milionários – pela própria FIPE; pagamento de propina em valores espécie da FIPE para Alessander Monaco Ferreira – como retribuição daquela contratação através da dispensa de licitação: IMESP – FIPE”

Em nota, a Fipe afirmou que não existe contratação irregular.

A FIPE é uma instituição de ensino e pesquisas com trajetória de quase cinco décadas, que sempre gozou de respeito e credibilidade em sua atuação.

Sobre as informações acerca de sua contratação pela IMESP, a FIPE esclarece que a dispensa de licitação é uma modalidade licitatória absolutamente regular e legal, assim entendida pelos Órgãos de Controle Externo, com previsão expressa na Lei de Licitações.

A FIPE desconhece qualquer fato que possa justificar algum questionamento sobre a mencionada contratação, e esclarece que sempre pautou sua atuação pela legalidade e moralidade e não compactua com condutas ilícitas de qualquer espécie.

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Comentários

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Paulo

27/10/2020 - 17h54

Demorou! O próximo é o tal de Partido Novo…Mas a culpa é da Lava-Jato e do “lawfare”…


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