Na noite desta segunda-feira, 5, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o ministro da Economia, Paulo Guedes, decidiram romper as farpas públicas e fizeram as pazes em prol das reformas e do teto de gastos.
Em coletiva de imprensa, Maia afirmou que sempre esteve aberto ao diálogo com o Posto Ipiranga.
“No final de semana, me convidaram para uma conversa dizendo da importância de nós retomarmos o diálogo, porque a situação do Brasil hoje requer união, diálogo, equilíbrio. De pronto, eu disse que estava à disposição para conversar. Hoje disse ao ministro Paulo Guedes que tem uma coisa na vida que não prescreve que é gratidão. E na minha última eleição, a única pessoa do governo Bolsonaro que me apoiou, explicitamente mesmo sem dizer, foi o ministro Paulo Guedes”
Já o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse que após a Reforma da Previdência, houve um processo de afastamento.
“Infelizmente, nos meses seguintes à Previdência, por divergências, por erros, e assumo os meus, nós fomos nos afastando e agora na pandemia mais ainda”
Por último, Paulo Guedes elogiou a atuação de Maia na aprovação de pautas consideradas importantes pelo Planalto, em especial na pandemia.
“Lançamos juntos vários programas, o Brasil é uma economia que está voltando em V, a economia brasileira está retomando o crescimento. A sociedade tem que estar unida em torno dessa retomada do crescimento”
Na frente das câmeras, Maia pediu desculpas a Guedes pelas “indelicadezas”.
“Deixo aqui meu pedido de desculpas, fui indelicado e grosseiro e não é do meu feitio, ao contrário.”
Enquanto isso, Guedes afirmou que não teve a intenção de ofender Maia ou outro parlamentar na questão das privatizações.
“Isso foi troca de opinião, não é ofensa. Caso eu tenha ofendido Maia ou qualquer politico inadvertidamente, eu peço desculpas também. Às vezes, dou alguns exemplos genéricos e às vezes posso ofender alguém, eu sempre faço questão de pedir desculpas e esclarecer.”
As declarações foram dadas após um jantar entre Guedes, Maia, Alcolumbre, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), o líder do MDB na Câmara, Baleia Rossi (SP), o líder do Governo do Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), e o novo aliado de Bolsonaro, senador Renan Calheiros (MDB-AL).
Também estavam presentes os ministros do TCU, José Mucio e Vital do Rêgo.
Paulo
06/10/2020 - 17h14
Duas figuras profundamente nefastas à cidadania…
chichano goncalvez
06/10/2020 - 10h31
Essa corja se reune, justamente para piorar a vida dos brasileiros serios e honestos que pagam seus impostos, em um pais, que leva até um ano ou mais para fazer um exame, previdencia que não irá aposentar mais ninguem e por ai vai. Pergunta : Zé Povinho, até quando irás aguentar calado com a cabeça abaixo ? Em Varios e varios paises o povo esta nas ruas, e tu ? Queres um cachorro quente para protestar ? Como fizestes contra a honesta Dilma Roussev ?
Zé Povinho
06/10/2020 - 12h43
Eu quero é justamente q as reformas passem o quanto antes.