Nas eleições municipais de 2020, a fragmentação da oposição e o desgaste do governo Bolsonaro abriu margem para que partidos de Centro pudessem ocupar o eixo das coligações nas cidades com chances de 2° turno.
É o caso de PSDB e MDB que formaram chapas e tiveram o êxito de reunir outros partidos em 65 dos 95 municípios com mais de 200 mil eleitores. De acordo com o TSE, essas cidades representam 40% do eleitorado nacional e por isso, na maioria das vezes, são suscetíveis de 2° turno.
Segundo reportagem da Folha, em média, a dobradinha PSDB e MDB conseguem reunir sete partidos por coligação. Enquanto isso, o Partido dos Trabalhadores (PT) reuniu em média três legendas nas 45 candidaturas com coligação nos grandes centros urbanos.
Como as coligações proporcionais foram vetadas apenas para candidaturas a vereador, os partidos continuam costurando acordos para ter maior tempo de TV e Rádio nas candidaturas a prefeito e ganhar musculatura.
Entre os partidos de Centro, o PSDB e MDB reúnem o maior número de coligações, 38 e 31, respectivamente. Em seguida, o PSD com 26, PP e Republicanos com 22 cada e o DEM com 21.
Já na esquerda, o PT é o líder com 45 coligações, seguido por PSB e PCdoB com 28 alianças, cada. Na sequência, PSOL com 22 e o PDT com 20.