O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vêm articulando com parlamentares da base governista um acordo para que seja aprovada a PEC-45 que trata da unificação do PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS.
A proposta foi elaborada pelo líder do MDB na Câmara, Baleia Rossi (SP) e relatada pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).
Como contrapartida, o parlamentar não obstruiria a discussão sobre a criação da ‘nova CPMF’, proposta do ministro da Economia, Paulo Guedes, para compensar a perda de arrecadação causada pela desoneração da folha de pagamentos.
A estratégia é que Maia não abandone a retórica de ser contra o tributo, desde que nos bastidores aceite a inclusão e aprovação do novo tributo como uma emenda a reforma tributária.
O objetivo dessa costura é que Maia abra o caminho, embora já tenha afirmado diversas vezes que a CPMF é ruim para a economia por gerar efeito cascata.
Além de Maia, o ministro da Economia, Paulo Guedes, também vêm articulando com os parlamentares do Centrão a aprovação do tributo em transações digitais como forma de custear os encargos que serão retirados da folha de pagamentos.
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