Guedes apela ao Centrão para criar um novo tributo

A “nova” CPMF voltou ao radar de discussões do Planalto que deixou para o ministro da Economia, Paulo Guedes, a “missão” de obter apoio dos parlamentares na Câmara.

Na proposta elaborada pela equipe econômica, o imposto será cobrado em transações financeiras digitais e a estimativa de arrecadação, segundo os cálculos de Guedes, é de R$120 bilhões por ano. O objetivo é compensar a queda de arrecadação com a desoneração da folha de pagamentos.

Segundo reportagem da Folha, Bolsonaro pediu ao líder do Governo, Ricardo Barros (PP-PR), para que marcasse um almoço em Brasília com Guedes e parlamentares do Centrão.

No evento, estavam presentes deputados do PP, PSD, Republicanos e Guedes propôs uma alíquota de 0,2% sobre qualquer transação digital para cobrir a desoneração de quem recebe até um salário mínimo (R$1.045,00).

Além disso, o Posto Ipiranga também colocou na mesa a proposta de diminuir pela metade a contribuição previdenciária paga pelas empresas, passando de 20% para 10% para funcionários que recebem acima do salário mínimo.

Guedes também inseriu na proposta a expansão da isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física de R$1.900 para R$3.000.

Nos próximos dias, o ministro vai enviar o texto da proposta para os líderes da tropa de choque do governo.

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